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Depois de uma “trégua” após o 7 de setembro do ano passado quando colocou tanques do Exército para desfilar diante do Palácio do Planalto desafiando a democracia, o que foi um verdadeiro fiasco, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Trégua foi só pra inglês ver!
Bolsonaro afirmou, na sexta-feira (15), que o governo não cumprirá o acordo feito em fevereiro entre o Tribunal Superior Eleitoral e o WhatsApp para combater a disseminação de informações falsas nas eleições de 2022. Segundo Bolsonaro, o acordo é “inaceitável, inadmissível e inconcebível”.
“Não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil com informações que eu tenho até esse momento”, disse ele, que participou de mais uma motociata em São Paulo.
A declaração de Bolsonaro é mais um ataque à democracia. Desde que assumiu o governo, ele vem fazendo ataques a ministros do STF e do TSE e tem colocado em dúvida a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, com o objetivo de passar à sociedade a mensagem de que os problemas do país estão nas instituições e não na sua falta de governabilidade.
Para reforçar o que Bolsonaro vem dizendo, a Revista Crusoé, durante uma semana, acompanhou o que o presidente envia em sua lista de transmissão no WhatsApp, na qual ele inclui apenas os aliados mais próximos.
“O resultado é um festival de fake news e de ódio, com ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal, teorias conspiratórias sobre as urnas eletrônicas e insultos a artistas considerados adversários do governo.”, diz a reportagem.
Uma das mensagens destacadas pela revista mostra como Bolsonaro tenta usar a participação dos militares em um grupo do TSE para dar sustentação a seu discurso de que elas são passíveis de fraude.
Teorias conspiratórias sobre a pandemia e as vacinas é um dos temas preferidos de Jair Bolsonaro em suas redes de transmissão.
Como se observa, Bolsonaro continua a ameaçar o processo sucessório no Brasil e a desafiar os ministros do Supremo e da Justiça Eleitoral.
Foto reproduzida da Internet
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