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Coletânea de Causos
Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

por Carlos Alberto Barbosa
No final de semana alguns blogs exploraram uma reportagem requentada do Valor Econômico, em que falava que apesar da governadora Fátima Bezerra (PT), candidata à reeleição, figurar disparada nas pesquisas de intenção de voto, inclusive podendo se reeleger por WO, não tinha obras pra mostrar ao Rio Grande do Norte.
Certamente o repórter que produziu a matéria desconhece que as oposições já têm pr´é-candidatos a governador, caso do empresário Haroldo Azevedo, já lançado faz tempo, e agora Fábio Dantas, e que o governo petista tem obras, sim, a mostrar, como os investimentos em UTIs covid em toda a rede pública hospitalar do estado, ficando como legado para os hospitais, inclusive, alguns como o Hospital João Machado, em Natal, já tendo transformado a UTI Covid em UTI para pacientes que não estejam com a doença, a implantação dos consórcios Interfederativos de Saúde, caso do município de Assú, e a retomada de obras paralisadas em governos passados com recursos financiados pelo Banco Mundial, como o Hospital da Mulher, em Mossoró, que deverá ser concluído no segundo semestre deste ano e que vai atender a toda região Oeste. O governo da professora Fátima Bezerra também colocou os salários em dia do funcionalismo público estadual, pagos dentro do mês trabalhado e com calendário antecipado de pagamento – obrigação de qualquer governo, mas que governos anteriores não vinham cumprindo – , e ainda pagou quatro folhas dos servidores públicos em atraso deixadas pelo governo Robinson Faria. Só pra citar alguns exemplos.
Já a chapa bolsonarista de oposição à governadora que será lançada nesta terça-feira (19), tendo como pré-candidato a governador Fábio Dantas (solidariedade) e como pré-candidato ao Senado, Rogério Marinho (PL), não tem muito o que mostrar, ou melhor, não tem nada o que mostrar ao eleitor norte-riograndense. Senão vejamos:
Fábio Dantas foi o vice-governador de Robinson Faria (PL), e só deixou o governo ao apagar das luzes porque queria ser o candidato à sucessão estadual em 2018 e Robinson, pai do ministro das Comunicações, Fábio Faria, não deixou. No entanto, Fábio Dantas, apesar de ter rompido com o governo, durante os meses em que Robinson Faria atrasou os salários dos servidores públicos estava participando ainda dele. Portanto, compactuou com os erros do governo passado, inclusive, no atraso das obras com recursos do Banco Mundial.
Rogério Marinho, este se tem o que mostrar não é bem visto aos olhos do eleitor. Marinho foi relator da reforma trabalhista que retirou direitos dos trabalhadores e também foi responsável pelo texto-base da reforma da Previdência em 2018, não aprovada naquele ano por causa da resistência dos trabalhadores que fizeram uma greve geral. A proposta acabou sendo aprovada em 2019, no governo Bolsonaro, com Rogério Marinho no cargo de secretário especial da Previdência e, depois, ministro do Desenvolvimento Regional.
Aliado ao empenho de Rogério Marinho de tirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, pesa na intenção de voto do eleitor potiguar a ficha do político que ostenta uma numerosa série de denúncias. A última delas está relacionada às licitações duvidosas da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional que até o mês passado foi comandado por Rogério Marinho. O ex-ministro se reuniu com donos da empreiteira do Maranhão que ganhou todas as licitações da estatal, de acordo com a Folha. (Clique aqui para ler a matéria)
Como se observa, a chapa bolsonarista não tem o que mostrar ao eleitor e eleitora do Rio Grande do Norte. E se tem, não é bem visto aos olhos dos eleitores (as) do Rio Grande do Norte.
A conferir!
Foto reproduzida da Internet
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