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Está no Brasil 247
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta segunda-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-mandatário pressionou o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, em 2022, para que fosse divulgado um relatório mais duro contra as urnas eletrônicas.
O depoimento ocorreu na Primeira Turma do STF, no âmbito do processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Delator no caso, Cid foi o primeiro réu a prestar depoimento nesta etapa.
Segundo ele, Bolsonaro desejava um documento “duro” contra as urnas eletrônicas, que colocasse em dúvida a segurança do sistema eleitoral. No entanto, o relatório entregue por militares das Forças Armadas — que indicaram representantes para participar da comissão de fiscalização das eleições organizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — não apontou fraudes nas urnas.
Cid relatou que, após as eleições, Paulo Sérgio já tinha um relatório pronto e chegou a marcar uma reunião no TSE para apresentá-lo, mas teria desmarcado o compromisso após sofrer pressão de Bolsonaro.
“Eu não sei se foi por ligação, por conversa particular, mas essa pressão realmente existia. O general Paulo Sérgio tinha uma conclusão nesse documento voltado para um lado mais técnico, e se tinha a tendência de fazer algo voltado mais para o lado político. E acabou que, no final, chegou-se a um meio-termo, que foi o documento que foi produzido e assinado”, afirmou o tenente-coronel.
Foto reproduzida da Internet
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