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Cloroquina mata, aponta estudo científico com pacientes que tiveram Covid-19 e tomaram o remédio

Está no site Brasil 247

A decisão de Jair Bolsonaro de mudar os protocolos do ministério da Saúde para uso da hidroxicloroquina contra o coronavírus acaba de sofrer um duro revés. Um estudo publicado nesta sexta-feira (22) pela revista médica The Lancet, a de mais prestígio no mundo, a partir de testes em 96 mil pacientes, aponta que o remédio mata, aumentando o risco de complicações cardíacas, e não ataca a Covid-19. Confira abaixo tweet da agência Bloomberg e trechos da reportagem:

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Bloomberg@business [1]

BREAKING: Hydroxychloroquine, the antimalaria drug promoted by Trump for the treatment of Covid-19, is linked to an increased risk of death and heart ailments https://trib.al/UzSlTEQ  [2]

Ver imagem no Twitter [3]

941 [4]10:53 – 22 de mai de 2020 [5]Informações e privacidade no Twitter Ads [6]716 pessoas estão falando sobre isso [5]

“Os medicamentos antimalária que o presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou para o tratamento do Covid-19 estão relacionados a um risco aumentado de morte e doenças cardíacas em um estudo. A hidroxicloroquina e a cloroquina não beneficiaram os pacientes com o coronavírus, isoladamente ou em combinação com um antibiótico, de acordo com o estudo publicado sexta-feira pela revista médica The Lance”, aponta a Bloomberg [7].

“Os pesquisadores estão pesquisando as opções disponíveis para tratar o coronavírus, que matou mais de 330.000 pessoas, incluindo medicamentos como os antimaláricos, que também já foram aprovados para tratar o lúpus e a artrite reumatóide. O endosso de Trump levou muitas pessoas a tomar os medicamentos sem prova científica de seu benefício. O estudo analisou os registros de 15.000 pessoas que foram tratadas com antimaláricos e um dos dois antibióticos que às vezes foram combinados com eles. O tratamento com qualquer combinação dos quatro medicamentos foi associado a um risco maior de morte do que o observado em 81.000 pacientes que não os receberam”, diz ainda a reportagem.

Confira aqui o estudo científico completo da The Lancet [8]

Em tempo: Confira aqui [9] editorial do blogdobarbosa sobre o assunto e meu artigo clicando aqui [10]

Foto reproduzida da Internet

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