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Está no Blog do Octavio Guedes
A recente decisão de Alexandre de Moraes repassou, na prática, a possibilidade de prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) para seu grupo de apoiadores mais radicais — entre eles, o próprio filho, Eduardo Bolsonaro.
É justamente essa ala do bolsonarismo que mais se interessa, hoje, pela prisão do ex-presidente. Ela seria usada para acirrar o confronto com as instituições brasileiras e, principalmente, para inflar a retórica do eixo bolsonarista-trumpista.
Na decisão, Moraes esclareceu que em nenhum momento Bolsonaro foi proibido de conceder entrevistas ou fazer discursos em eventos públicos ou privados. O que está vedado é o uso direto ou indireto de redes sociais.
Mesmo assim, o ministro entendeu que as medidas cautelares foram burladas quando Eduardo Bolsonaro publicou em suas redes um trecho de entrevista na qual o pai aparece exibindo a tornozeleira eletrônica.
Ainda assim, classificou o episódio como uma “irregularidade isolada” e, por ora, manteve o ex-presidente em liberdade.
Mas se Eduardo Bolsonaro — que está nos Estados Unidos e proibido de manter qualquer contato com o pai — voltar a postar novos conteúdos do tipo, será configurado novo descumprimento judicial.
Moraes já avisou: um novo episódio levará à prisão imediata do ex-presidente. Se a prisão não acontecer, o STF se desmoraliza. Se acontecer, Eduardo Bolsonaro atinge exatamente o que quer.
Na noite de quarta-feira (23), Eduardo foi às redes sociais e escreveu:
“Ontem tive um jantar com uma pessoa muito interessante, que me disse: ‘Eduardo, tenho medo do que @realDonaldTrump possa fazer se esses loucos prenderem seu pai’. No que eu respondi: ‘tenha medo não, apenas faça, não estamos lidando com pessoas normais’.”
Foto reproduzida da Internet
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