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Está no Brasil 247
O advogado do hacker Walter Delgatti, Ariovaldo Moreira, afirmou que seu cliente atuou a mando da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e que os planos contavam com autorização de Jair Bolsonaro.
“O que foi dito pelo Walter desde a CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] dos atos golpistas, ele sempre usou o mesmo discurso. Ele sempre disse que estava a mando de Carla Zambelli”, declarou Moreira, em entrevista à Globonews, nesta segunda-feira (12).
“E ele [Delgatti] sempre apontou que esteve com o ex-presidente [Jair Bolsonaro], e o que passavam para ele é que Bolsonaro sabia de tudo, de todas as atitudes e a forma na qual Carla Zambelli estaria conduzindo a situação”, disse. “Tudo o que era passado a ele, havia concordância do ex-presidente Jair Bolsonaro”, acrescentou.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para condenar Zambelli a 10 anos de prisão pela invasão, ocorrida em 2023. Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Delgatti, que é réu confesso. A decisão do STF também condena Delgattia 8 anos e 3 meses de prisão e ao pagamento de R$ 2 milhões por danos morais coletivos, valor que deverá ser dividido com a parlamentar.
Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que Zambelli foi a autora intelectual da invasão e procurou Delgatti para executar o crime, com objetivo de inserir nos sistemas do CNJ um mandado de prisão falso e em aberto contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, entre outras manipulações ilegais.
Foto reproduzida da Internet
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