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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Dia da Pátria é dia de afirmar a verdadeira defesa da soberania brasileira a qualquer custo, diz editorial do Brasil 247

Neste Dia da Pátria de 7 de setembro, celebra-se a data que representa muito mais do que um marco histórico: é a reafirmação solene do compromisso de cada brasileira e brasileiro com a soberania nacional. Trata-se de um valor agora mais do que nunca desafiado por ameaças que exigem respostas firmes. As comemorações, tradicionalmente marcadas por desfiles cívicos e militares, simbolizam a longa trajetória de luta pela autodeterminação do povo brasileiro. Neste ano, contudo, a data é observada sob a sombra de graves ataques à integridade política e econômica do país, protagonizados pelo governo dos Estados Unidos de Donald Trump.

A soberania nacional, conquistada após séculos de dominação colonial, encontra-se hoje penalizada por sanções econômicas e interferências políticas que visam subjugar o Brasil a interesses geopolíticos externos aliados a brasileiros traidores de sua Pátria. As tarifas de 50% impostas sobre produtos brasileiros pelos EUA, adornadas por narrativas distorcidas destinadas a paralisar o sistema judicial nacional, representam não apenas um ataque à economia, mas uma afronta à capacidade de o país gerir suas instituições democráticas conforme princípios constitucionais escolhidos pelos brasileiros. Tais agressões, detalhadas em documentos e mensagens presidenciais estadunidenses, acusam mentirosamente o Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre de Moraes de suprimir liberdades, ignorando a conduta absolutamente legal e soberana das decisões judiciais brasileiras.

É profundamente preocupante constatar que esses ataques contam com a instigação de brasileiros que, em vez de defenderem a nação, alinham-se com interesses estrangeiros. Eduardo Bolsonaro, ao estabelecer-se nos Estados Unidos e ali atuar pela aplicação de sanções contra seu próprio país, comete ato de traição à pátria. Tais máquinações espúrias merecem o mais veemente repúdio social e a exemplar punição legal reservada aos mais pérfidos infiéis. Investigações da Polícia Federal revelaram diálogos nos quais ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro conspiraram ativamente para instigar autoridades dos Estados Unidos a prejudicar economicamente o Brasil, o seu próprio país, priorizando agendas pessoais sobre o bem-estar de seus concidadãos. Essas ações não apenas visam a fragilizar o país como representam violação ética e legal dos deveres para com a nação.

Em decorrência, o Brasil é hoje o país mais penalizado por tarifas dos Estados Unidos.

A presente crise impõe o reconhecimento de que o Brasil deve, mais do que nunca, confiar e investir prioritariamente em suas próprias forças e inteligência para tornar-se, definitivamente, uma potência econômica com justiça social. Essas forças internas – representadas pela capacidade produtiva nacional, pelo potencial científico e tecnológico, e pela criatividade empreendedora de seu povo. Impõe-se retirar as conclusões da situação de dependência do Brasil a estruturas internacionais, em especial estadunidenses, que podem ser subitamente usadas como instrumento de chantagem para submeter a soberania do Brasil. O país precisa se prover de meios próprios para se liberar de amarras externas e internas que limitem seu pleno funcionamento e desenvolvimento.

Diante desse cenário, impõe-se ao governo brasileiro identificar vulnerabilidades e acelerar medidas práticas que fortaleçam a autonomia nacional em todas as áreas estratégicas. A dependência econômica e tecnológica dos Estados Unidos, outrora vistos como parceiros revela-se agora fraqueza crítica. É imperativo que o Brasil diversifique parcerias internacionais, fortaleça cadeias produtivas locais e invista em inovação tecnológica para impedir a sujeição a pressões externas. Setores como energia, defesa, economia digital e agricultura devem ser prioritários nesse esforço.

A defesa da soberania exige igualmente reforço das instituições democráticas. O STF, alvo central dos ataques de Trump, deve ser protegido como pilar do Estado de direito, e suas decisões, relacionadas ao combate à desinformação e à proteção do processo democrático, devem ser compreendidas como essenciais à própria existência do país como tal. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e os juízes da Suprema Corte, com Alexandre de Moraes à frente, personificam essa luta pela integridade institucional, enfrentando pressões que visam minar a credibilidade do sistema legal.

Neste Dia da Pátria, a maior homenagem que se pode prestar aos que lutaram – e morreram – pela independência é o comparecimento aos atos em defesa da soberania que se realizam em todo o país. A presença neles é a melhor mensagem de que os brasileiros desejam rejeitar qualquer forma de subordinação e afirmar, com determinação, que o Brasil não negociará sua soberania. Que esta data renove o compromisso coletivo com um projeto nacional soberano, justo e verdadeiramente independente, capaz de resistir a ameaças externas e superar divisões internas pela punição aos vendedores da pátria.

O futuro do Brasil deve ser escrito por brasileiros, sem interferências que comprometam o destino comum da nação.

Que nenhum indivíduo que traia sua pátria possa ostentar a condição de brasileiro. Que os brasileiros dignos manifestem seu compromisso mais profundo com a independência no momento em que ela mais se encontra em perigo.

Foto: g1/O Globo

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