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Coletânea de Causos
Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.
A Saúde sempre vai ser relegada a 2ª plano, infelizmente
A interdição dos Hospital Regional Alfredo Mesquia Filho, em Macaíba, cidade localizada na Grande Natal, pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte, deixa claro que a saúde neste país e neste estado está relegada a segundo plano. Entra governo e sai governo a situação permanece a mesma. O discurso de campanha de que a Saúde vai melhorar vira pó. O governo Rosalba Ciarlini (DEM), que alías é médica pediatra, não foge a regra.
A decisão do CRM em fechar o hospital, mantido pelo governo estadual em regime de có-gestão com a prefeitura de Macaíba, ficando a cargo da municipalidade apenas os serviços de urgência do pronto-socorro, é emblemático. O CRM já havia feito uma vistoria na unidade hospitalar e alertado as autoridades médicas sobre a urgência de se fazer uma pequena reforma no local, tais quais a retirada de infiltrações, mofos, equipamentos quebrados, enfim pequenos serviços que não iam custar quase nada ao erário público. Mas qual? O governo preferiu ignorar o alerta. Resultado: o hospital foi interdidato. E qual o maior prejudicado? A população, óbviamente.
O pior é que o secretário estadual de Saúde, Domício Arruda Câmara, quer dividir a culpa do caos instalado no Alfredo Mesquita com a municipalidade. E por que o secretário entende assim? Apenas porque o Ministério Público, desde o ano passado, decidiu que o Hospital Regional de Macaíba seria administrado em regime de có-gestão, ficando a parte de internação a cargo do governo do estado e o pronto-socorro com o município. Decisão essa que foi adotada para desafogar o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal.
Ocorre que a interdição só diz respeito a parte que cabe ao governo estadual. Sendo assim, é dever do estado fazer as reformas solicitadas pelo Conselho Regional de Medicina, sob pena dos usuários serem penalizados. Infelizmente, como disse, a saúde neste país é relegada a segundo plano e parece que o secretário Domício Arruda está querendo arranjar um “bode expiatório” para justificar as falhas que veêm ocorrendo naquela unidade hospitalar. Que aliás, não são as primeiras nem serão as últimas no que diz respeito a Saúde neste estado. A conferir!
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