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Alguém avise à Dilma para tirar o bambolê do armário
Ontem escrevi aqui neste espaço que estava na hora da presidenta Dilma usar o bambolê que Henrique lhe deu. Por coincidência o jornalista Josias de Souza diz hoje em seu blog o seguinte:
– Dilma Rousseff deve sobretudo ao seu vice, Michel Temer, a magra vitória que obteve na votação da primeira parte do ajuste fiscal no plenário da Câmara. Ele teve de molhar a camisa de articulador político para evitar uma derrota do governo.
Temer cobrou o comprometimento do PT com o ajuste fiscal, conteve momentaneamente a rebeldia do PMDB de Eduardo Cunha, negociou cargos com aliados que ameaçavam debandar… E ainda seduziu valiosos votos da oposição. Fez tudo isso e não havia recebido até o final da noite passada um mísero telefonema de Dilma ou dos auxiliares petistas da presidente.
Pois muito bem: no meu texto de ontem eu disse que fosse Lula certamente isto não estaria ocorrendo. Dilma precisa do PMDB, isso é um fato inconteste e que ao contrário do ex-presidente, que é um animal político, Dilma é uma técnica e não tem jogo de cintura com a classe política.
Não estou aqui defendendo o PMDB, longe de mim pensar assim. Mas, fato é que para manter a tal “governabilidade”, assunto esse que já tive oportunidade de falar, ou a presidenta Dilma deixa de lado os seus caprichos ou a situação tende cada vez mais ficar pior. A história republicana deste país varonil nos mostra isso.
Para azedar mais o inferno astral que vive o governo Dilma, a Radar on-line de Lauro Jardim traz hoje a seguinte informação:
– De fato, abaixou a fervura da briga entre Michel Temer e Renan Calheiros. Apesar dos panos quentes, contudo, se o relacionamento dos dois fosse um lago poderia se dizer que na superfície as águas estão tranquilas, mas nas profundezas as correntezas continuam agitadas.
Traduzindo: Dilma mais do que nunca precisa da ajuda do cacique peemedebista Michel Temer para acalmar os ânimos de Renan Calheiros e, por tabela, de Eduardo Cunha, presidente da Câmara.
E quiçá, o ministro Henrique Eduardo Alves não deveria ser convocado para fazer parte dessa articulação política que tem a frente Michel Temer, afinal, Alves é amigo de Cunha, e um dos caciques do PMDB
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