E-book

Baú de um Repórter

O blog cria um novo espaço pra relembrar causos e editoriais, clique aqui para acessar o e-book.

Política

Eduardo Bolsonaro amplia traição ao Brasil e diz que trabalha por mais sanções de Trump

Está no Brasil 247

Em entrevista a Bela Megale, do jornal O Globo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que continua atuando junto ao governo dos Estados Unidos para ampliar sanções contra o Brasil, como retaliação à prisão domiciliar de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Ou tenho 100% de vitória, ou 100% de derrota. Ou saio vitorioso e volto a ter uma atividade política no Brasil, ou vou viver aqui décadas em exílio”, declarou o parlamentar, que se recusa a retornar ao país sob risco de ser preso. Ele ainda confirmou que enviará um ofício à presidência da Câmara dos Deputados alegando perseguição política e justificando sua ausência no Congresso Nacional.

Pressão por anistia e sanções contra autoridades brasileiras

Segundo Eduardo, a única forma de retornar ao Brasil seria com a aprovação de uma anistia ampla, geral e irrestrita. Ele defende essa medida como solução para o que chama de “crise institucional” gerada, em suas palavras, pela “ditadura de toga comandada pelo ministro Alexandre de Moraes”.

“O presidente Trump colocou que essa era uma questão envolvendo a perseguição a Jair Bolsonaro, seus familiares e apoiadores”, afirmou. Para ele, o tarifaço imposto pelo governo Trump ao Brasil — que, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), pode reduzir o PIB em R$ 19 bilhões e derrubar as exportações em até US$ 54 bilhões — é uma resposta legítima e necessária. “A melhor maneira, na minha sugestão, é a anistia”, disse.

Questionado sobre se estaria pedindo mais sanções, Eduardo respondeu: “Trabalho sim, neste sentido. Estou levando a prisão ao conhecimento das autoridades americanas e a gente espera que haja uma reação”.

Segundo Eduardo Bolsonaro, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também estão no “radar” do governo dos Estados Unidos para sanções: “uma vez que não é pautado o impeachment do ministro Alexandre de Moraes no Senado, uma vez que o presidente da Câmara não pauta uma anistia, eles estão entrando no radar. As pessoas em posição de poder têm responsabilidades e estão sendo observadas”.

Sonho presidencial depende do pai

 Eduardo Bolsonaro também foi questionado sobre suas pretensões para 2026. Ele disse que sua candidatura à Presidência da República só acontecerá com o apoio de Jair Bolsonaro. “Antes, tenho que ter sucesso nessa questão de resgate da normalidade democrática no Brasil”, declarou.

Mesmo afastado fisicamente do país, o parlamentar afirmou que tem apoio popular. “Se eu estivesse tão impopular assim, minhas redes não estariam crescendo tanto. Ganho 100 mil seguidores a cada dois, três dias”, disse.

Relação com Trump e autoridades americanas

 O deputado confirmou que tem reuniões recorrentes nos EUA, inclusive em Washington. “Desde que eu estou aqui, quase toda semana”, disse, referindo-se a visitas à Casa Branca. Ele citou parlamentares republicanos como María Elvira Salazar, Richard McCormick e Chris Smith, além do ex-estrategista de Trump, Steve Bannon, como interlocutores frequentes.

Sobre o tipo de articulação que realiza, afirmou: “Entendo que [Trump] é muito mais qualificado do que eu para escolher quais armas utilizar nessa briga. Dou graças a Deus que ele voltou suas atenções para o Brasil. Acho que tem valido a pena”.

Foto reproduzida da Internet

Compartilhe:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *