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Está no Brasil 247

Dias depois de se licenciar de seu mandato de deputado federal para permanecer por mais alguns meses nos Estados Unidos, sob a alegação de que estaria sendo perseguido, assim como seus familiares, no Brasil e de que precisa denunciar no exterior uma suposta ditadura que ocorre em seu país, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já iniciou uma campanha para que os EUA sabotem a economia brasileira.

Segundo ele, se Jair Bolsonaro (PL) – que está inelegível, segundo decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e poderá ser preso ainda neste ano por tentativa de golpe de Estado – for impedido de disputar a Presidência da República em 2026, os Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, poderão não reconhecer o resultado do pleito e aplicar sanções internacionais contra o Brasil.

À CNN Brasil, Eduardo Bolsonaro afirmou que retirar seu pai das eleições fere a democracia e criticou a condução das investigações contra Jair Bolsonaro e seus aliados por tentativa de golpe, citando um julgamento “a toque de caixa, sem direito à ampla defesa, onde os advogados dele não tiveram acesso completo a todos os dados da investigação, dentre outras irregularidades”. Em seguida, sugeriu: “eu consigo prever aqui para vocês – espero que eu esteja errado -, mas consigo prever aqui perfeitamente os Estados Unidos não reconhecendo uma eleição brasileira e aí colocaria o Brasil, o país inteiro, passível de sanções internacionais. Os Estados Unidos, por vezes, quando aplicam estas sanções, eles são, no momento seguinte, acompanhados pela União Europeia, pelo Canadá e outros países pelo mundo. Espero que isso não ocorra”.

Foto reproduzida da Internet