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Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.
Está no Brasil 247
O FBI realizou nesta sexta-feira (22) uma operação de busca na casa de John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, como parte de uma investigação ligada à possível posse ou divulgação de informações classificadas. A informação foi divulgada inicialmente pelo New York Post e confirmada pela CNN, que flagrou a presença de agentes federais na residência de Bolton, localizada na região de Washington.
Segundo a CNN, entre quatro e seis agentes do FBI foram vistos entrando no imóvel, enquanto outros conversavam com uma pessoa na varanda. Questionado sobre a operação, Bolton afirmou que não tinha conhecimento prévio da ação e que buscava compreender melhor os motivos da presença dos investigadores.
O diretor da agência, Kash Patel, comentou a ação de maneira enigmática nas redes sociais, escrevendo: “NINGUÉM está acima da lei… Agentes do FBI em missão”. No entanto, não ficou claro se sua mensagem se referia diretamente à operação na casa de Bolton. A corporação, oficialmente, optou por não se pronunciar sobre a busca.
Fontes citadas pelo Wall Street Journal indicam que a apuração gira em torno de suspeitas de que Bolton teria lidado de forma inadequada com informações sigilosas. Em 2020, ele já havia enfrentado acusações semelhantes quando publicou o livro “The Room Where It Happened”, no qual fazia duras críticas ao então presidente Donald Trump, hoje novamente à frente da Casa Branca. À época, o Departamento de Justiça abriu um processo alegando divulgação ilegal de material confidencial, mas a administração de Joe Biden encerrou a ação em 2021.
Bolton é um antigo desafeto do atual presidente Donald Trump. Durante seu primeiro mandato, Trump tentou impedir judicialmente a publicação das memórias do ex-assessor e chegou a ameaçar sua prisão. No livro, Bolton descrevia o presidente como mal informado em política externa e obcecado com a própria imagem. Ele também relatava pedidos de Trump a líderes estrangeiros da China e da Ucrânia para ajudá-lo a vencer as eleições de 2020.
Recentemente, Trump voltou a criticar seu ex-conselheiro, chamando-o de “perdedor demitido” e “idiota”. Em janeiro deste ano, poucas horas após reassumir a presidência, Trump ordenou a retirada da equipe do Serviço Secreto responsável pela proteção de Bolton.
Ainda de acordo com a reportagem, a ação contra Bolton se insere em um cenário mais amplo de retaliações promovidas pelo governo Trump em seu segundo mandato. Nas últimas semanas, aliados do presidente intensificaram medidas contra antigos críticos e opositores. Entre elas, estão a abertura de uma investigação de grande júri sobre a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, responsável por ações civis contra Trump e contra a Associação Nacional do Rifle.
Paralelamente, Patel tornou públicas entrevistas internas do FBI nas quais um ex-funcionário do Comitê de Inteligência da Câmara acusava o deputado democrata Adam Schiff de vazar informações sobre o caso Trump-Rússia ainda em 2017 — mais um capítulo da longa disputa entre Trump e Schiff. Até o momento, o FBI não forneceu detalhes sobre quais documentos ou informações motivaram a operação na residência de Bolton.
Fotos: Chip Somodevilla/GettyImagens
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