E-book

Baú de um Repórter

O blog cria um novo espaço pra relembrar causos e editoriais, clique aqui para acessar o e-book.

Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Faixa de Gaza recebe mais 30 corpos de palestinos: `vítimas de espancamento´

Está no Brasil 247

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza informou nesta quinta-feira (16) que recebeu os restos mortais de 30 prisioneiros palestinos de Israel, totalizando o número de corpos para 120. Os corpos apresentavam “sinais de tortura”, alertou o órgão. 

“Alguns corpos apresentam sinais de tortura, espancamento, algemas e vendagem. Até o momento, quatro corpos foram reconhecidos por suas famílias”, comunicou.

As estatísticas foram divulgadas em um contexto no qual está sendo implementado um acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde, mais de 68 mil palestinos morreram vítimas dos ataques israelenses desde outubro de 2023.

Em 22 de agosto, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou novos dados preocupantes: mais de meio milhão de pessoas em Gaza estão passando fome. Pela primeira vez, a fome foi declarada no Oriente Médio.

O acordo

Para viabilizar o cessar-fogo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, juntamente com representantes do Egito, Catar e Turquia, assinou um acordo na última segunda-feira (13). No mesmo dia, autoridades israelenses confirmaram a libertação de 250 palestinos condenados a longas penas ou prisão perpétua, além de 1.700 detidos sem acusação formal. Do total, 154 foram deportados para o Egito, de acordo com a Sociedade de Prisioneiros Palestinos.

O entendimento prevê que Israel realize uma retirada parcial de suas tropas da Faixa de Gaza. Em troca, está prevista a libertação de prisioneiros de ambos os lados. O Hamas se comprometeu a liberar todos os israelenses capturados desde outubro de 2023, enquanto Israel aceitou soltar cerca de 2 mil palestinos, incluindo mulheres, crianças e detentos presos há décadas. Mas o grupo islâmico também denuncia pouca participação no governo de transição para a Faixa de Gaza.

Outro ponto estabelecido no acordo é a abertura de corredores para entrada de ajuda humanitária em Gaza, possibilitando o fornecimento de alimentos, medicamentos e combustível.

A supervisão do cumprimento das medidas ficará a cargo de uma coalizão internacional composta por Estados Unidos, Egito, Catar, Turquia e pela Organização das Nações Unidas (ONU), responsável pelo monitoramento da execução do tratado. Essa última medida prevista no acordo também é polêmica, porque Trump é que lidera esse grupo de autoridades, e os EUA são aliados históricos de Israel. 

Alguns impasses continuam e os dois lados (Israel e o Hamas) vêm trocando acusações. 

Denúncias

Em dezembro de 2023, a África do Sul protocolou uma ação contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ). O processo pedia a adoção de medidas imediatas contra autoridades israelenses, sob a alegação de que o país estaria cometendo atos de genocídio contra a população palestina na Faixa de Gaza.

Na denúncia, o governo sul-africano argumentou que as operações militares e a suposta omissão do Estado de Israel representariam violações à Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio. Israel, em sua defesa, declarou que suas ações têm caráter exclusivamente defensivo em resposta a ataques terroristas e rejeitou as acusações. O Brasil manifestou apoio formal ao pleito da África do Sul.

No mês seguinte, em janeiro de 2024, a CIJ determinou que Israel deveria adotar medidas preventivas para evitar atos de genocídio, responsabilizar indivíduos que incentivassem a destruição da população palestina e garantir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Entretanto, a corte não acolheu o pedido da África do Sul de suspender imediatamente as operações militares israelenses. Diversos países, incluindo o Brasil, declararam apoio à iniciativa.

Mais tarde, em novembro de 2024, a Corte Internacional de Justiça emitiu ordem de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o então ministro da Defesa Yoav Gallant e líderes do Hamas, acusando-os de crimes de guerra. Tanto o governo de Israel quanto o grupo palestino rejeitaram as acusações apresentadas.

Foto reproduzida da Internet


Compartilhe:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *