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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Felipe Nunes, da Quaest, aponta possibilidade de reeleição de Lula no 1º turno em 2026

Está no Brasil 247

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com chances de vencer as eleições de 2026 já no primeiro turno, indica o diretor do instituto, Felipe Nunes. O levantamento ouviu 2.004 eleitores em todo o país, tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Segundo Nunes, nas simulações em que a direita lança múltiplos candidatos, Lula atinge entre 40% e 43% das intenções de voto. “Nos cenários em que a direita radical lança Eduardo Bolsonaro ao lado de outro nome da oposição, Lula passa a ter chances de vencer já no 1º turno”, escreveu o cientista político em postagem nas redes sociais.

Fragmentação da oposição favorece Lula

No primeiro turno, Lula aparece com percentuais entre 32% e 35%. Jair Bolsonaro, inelegível, chega a 24%. Entre os outros nomes mais competitivos estão Michelle Bolsonaro (18%) e Tarcísio de Freitas (17%). Eduardo Bolsonaro, segundo a pesquisa, seria o menos viável do clã, com apenas 14%.

Em cenários simulados com dois representantes da direita, os percentuais se confirmam:

  • Lula chega a 40% contra 20% de Tarcísio e 16% de Eduardo Bolsonaro;
  • Quando Eduardo é testado com Ratinho Júnior, Lula soma 40%, contra 37% dos adversários juntos;
  • Na disputa com Eduardo e Romeu Zema, Lula registra 42%, ante 34% da soma dos rivais;
  • Já contra Eduardo e Ronaldo Caiado, o presidente marca 43%, contra 33% da dupla.

Esses números mostram que a pulverização de candidaturas da oposição pode reduzir as chances de união e abrir espaço para vitória lulista logo na primeira rodada.

Cenários de segundo turno

Felipe Nunes destacou que o nome mais competitivo contra Lula é Ciro Gomes (PDT), que mesmo assim ficaria sete pontos atrás no segundo turno. Em seguida aparecem Tarcísio de Freitas, com desvantagem de oito pontos, e Ratinho Júnior, com 12 pontos de diferença. Jair Bolsonaro surge apenas em quarto lugar, com 13 pontos de distância, o mesmo patamar de Romeu Zema.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e Ronaldo Caiado aparecem logo depois, ambos a 15 pontos de Lula. Eduardo Bolsonaro teria uma desvantagem de 18 pontos e Eduardo Leite, de 19.

Estabilidade nas disputas

De acordo com Nunes, os números mostram estabilidade na corrida presidencial. “Olhando para o histórico de simulações de 2º turno, é possível observar estabilidade na disputa entre Lula (43%) e Tarcísio (35%)”, destacou. Situação semelhante ocorre nos cenários com Zema e Caiado, em que a diferença para o presidente se manteve praticamente a mesma ao longo dos últimos meses.

Crescimento da rejeição bolsonarista

A pesquisa também mostra crescimento da rejeição a Jair Bolsonaro e sua família. O ex-presidente saltou de 57% para 64% de rejeição em setembro. Eduardo Bolsonaro, por sua vez, passou de 57% para 68%. Michelle também viu a rejeição aumentar, de 51% para 61%.

Enquanto isso, Lula se mantém estável com 52% de rejeição, Tarcísio com 40%, Caiado com 32% e Zema com 33%. No subgrupo de eleitores independentes — aqueles que não se identificam nem com Lula nem com Bolsonaro — as rejeições também são elevadas: Bolsonaro tem 80%, Eduardo 75% e Michelle 67%.

Resistência à reeleição de Lula e sucessão bolsonarista

Apesar da liderança, 59% dos eleitores afirmam que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026. Em um cenário alternativo, nomes como Geraldo Alckmin (9%), Simone Tebet (6%) e Fernando Haddad (5%) aparecem como opções para sucedê-lo.

Já no campo bolsonarista, 76% defendem que Jair Bolsonaro abra mão de sua candidatura e apoie outro nome, diante da sua inelegibilidade. Entre os potenciais substitutos, Tarcísio de Freitas lidera com 15%, seguido por Ratinho Júnior (9%) e Michelle Bolsonaro (5%).

O medo da volta de Bolsonaro

Outro dado relevante do levantamento diz respeito às percepções de risco: 49% dos entrevistados afirmam ter mais medo do retorno de Bolsonaro ao Planalto do que da continuidade de Lula na presidência (41%). Essa diferença reforça a rejeição ao ex-presidente como fator determinante na configuração eleitoral de 2026.

A análise de Felipe Nunes consolida a leitura de que Lula segue em posição de vantagem diante da fragmentação da oposição e da alta rejeição ao bolsonarismo, elementos que podem até abrir caminho para uma vitória já no primeiro turno.

Foto reproduzida da Internet

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