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Está no g1
Os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento anunciaram nesta quinta-feira (22) um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no orçamento deste ano.
O governo também confirmou, por meio da assessoria do Ministério da Fazenda, que será anunciado um aumento no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
Sobre o IOF, o governo não deu mais detalhes até a última atualização desta reportagem. Uma entrevista coletiva foi marcada para abordar o tema ainda nesta tarde.
🔍IOF é um é um tributo federal cobrado pelo governo do Brasil sobre uma série de operações que envolvem dinheiro, principalmente:
Sobre as operações de crédito, o IOF cobrado hoje é de 0,38% em cima do valor total.
Para compra de moeda estrangeira, é de 1,1% para pessoas físicas.
Informação antecipada
Antes da entrevista coletiva de Haddad e Tebet, o ministro dos Transportes, Renan Filho, antecipou a informação que deveria ser dada pela área econômica.
“Governo vai anunciar hoje a tarde duas medidas: uma no sentido de conter despesa, vai anunciar o mais robusto decreto de contingenciamento de todo o governo do presidente Lula, no valor de R$ 31 bilhões de reais, e vai ao mesmo tempo anunciar um incremento de IOF e vai garantir o cumprimento das regras do arcabouço fiscal, que vai permitir ainda esse ano que a gente comece a colocar novamente juro pra baixos”, afirmou Renan Filho em evento na Bolsa de Valores, em São Paulo.
Na coletiva, Haddad foi questionado sobre o IOF. Ele criticou “vazamentos”, sem citar o colega ministro.
“IOF: Garanto pra vocês que não vazou da Fazenda. Aqui não vaza nada, aqui pode ter certeza que quando a gente trata de assunto da Fazenda tem questão de protocolo interno. Eu tenho que seguir os protocolos estabelecidos internamente e ninguém pode responder quando o tema é mais sensível. Por isso para 17h a apresentação desse tema que vai ser com toda a transparência. Na sequência dessa coletiva, vai ser a exposição desse tema só pra isso”, disse Haddad.
Bloqueio de gastos
Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) apresentaram o relatório de avaliação de receitas e despesas primárias do segundo bimestre.
Segundo eles, o bloqueio será feito nos gastos livres dos ministérios, ou seja, aqueles que não são obrigatórios. Essas despesas envolvem investimentos e custeio da máquina pública.
Entre os gastos de custeio, estão: serviços de apoio, tecnologia da informação, energia elétrica e água, locação de bens móveis, diárias e passagens e serviços de comunicações.
Para calcular a necessidade de bloqueio no Orçamento, o governo fez uma nova estimativa das receitas e despesas para este ano.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, explicou que os gastos com a Previdência superaram as previsões e foram um dos principais fatores para o congelamento.
“Despesas, gostaria de apontar um crescimento acima das projeções na previdência. Tivemos, por obrigação legal, que colocar um bloqueio no orçamento”, afirmou a ministra.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, outros pontos geraram a necessidade de contingenciar o orçamento. São eles:
Entre os gastos de custeio, estão: serviços de apoio, tecnologia da informação, energia elétrica e água, locação de bens móveis, diárias e passagens e serviços de comunicações.
Para calcular a necessidade de bloqueio no Orçamento, o governo fez uma nova estimativa das receitas e despesas para este ano.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, explicou que os gastos com a Previdência superaram as previsões e foram um dos principais fatores para o congelamento.
“Despesas, gostaria de apontar um crescimento acima das projeções na previdência. Tivemos, por obrigação legal, que colocar um bloqueio no orçamento”, afirmou a ministra.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, outros pontos geraram a necessidade de contingenciar o orçamento. São eles:
O detalhamento de quais ministérios serão atingidos pelo bloqueio será divulgado até o fim deste mês.
O bloqueio acontece por conta do limite de gastos do arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas aprovada no ano passado, e também para cumprir a meta fiscal.
Arcabouço fiscal
Para este ano, a meta é zerar o déficit das contas, que somou R$ 43 bilhões em 2024.
Além disso, pelas regras do arcabouço fiscal, aprovado em 2023:
Em busca do equilíbrio nas contas
No último ano do governo Bolsonaro, em 2022, as contas do governo retornaram ao azul após oito anos de déficits fiscais. Contudo, a melhora das contas públicas em 2022 era considerada pontual por analistas.
Com a aprovação da PEC da transição no fim de 2022 pelo governo eleito do presidente Lula, que aumentou o valor do Bolsa Família e liberou mais gastos para saúde, educação e investimentos, projetou um rombo de R$ 231,5 bilhões em 2023.
O resultado de 2023 das contas públicas foi de um déficit de R$ 230,5 bilhões, mesmo com medidas de aumento de arrecadação. A equipe do ministro Fernando Haddad, porém, credita parte desse resultado negativo ao pagamento de precatórios em atraso (no valor de R$ 92,5 bilhões).
Sem o pagamento extraordinário de precatórios e com limitação de gastos pelo arcabouço fiscal, mas com despesas relativas à ajuda do governo ao estado do Rio Grande do Sul por conta de enchentes, as contas do governo apresentaram um déficit de R$ 43 bilhões no ano passado.
No orçamento aprovado de 2025, a expectativa do governo era de um novo resultado negativo, no valor de R$ 40,4 bilhões, contemplando o pagamento de R$ 44 bilhões em precatórios (excluídos da meta fiscal).
Mais detalhes sobre as mudanças no IOF serão informados posteriormente pelo governo
Foto: Gov.br/ Reprodução
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