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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Governo Lula vê ofensiva de Trump para mudança de regime no Brasil

Está no Brasil 247

O governo brasileiro interpreta as sanções e tarifas impostas pelos Estados Unidos como parte de uma estratégia de “mudança de regime” e acredita que o presidente Donald Trump tem como objetivo interferir diretamente no cenário político nacional. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo e indica que o Planalto avalia que a pressão de Washington não se limita ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal, marcado para setembro.

Segundo a reportagem de Patrícia Campos Melo, auxiliares de Lula consideram que Trump age para garantir que um candidato ideologicamente alinhado a ele esteja presente na disputa presidencial de 2026. Essa avaliação inclui também a expectativa de que, em caso de vitória de Lula, os Estados Unidos possam questionar a legitimidade do pleito brasileiro.


Pressão externa e alinhamento ideológico

No centro da preocupação do Planalto estão declarações recorrentes do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que há meses repete que, se Bolsonaro não for candidato, os EUA não reconhecerão as eleições no Brasil. A leitura do governo é de que Trump tenta reafirmar a América Latina como sua zona de influência, apoiando aliados de direita e atacando líderes progressistas da região.

Exemplo disso foi o posicionamento da diplomacia norte-americana em episódios recentes: de um lado, críticas à prisão do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe e apoio à defesa feita pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que acusou juízes de atuarem de forma “instrumentalizada”; de outro, a manifestação do embaixador indicado por Trump para a Argentina, Peter Lamelas, contra Cristina Kirchner. “Se ela não fosse política, estaria na prisão. Ela está em prisão domiciliar por algum tipo de favoritismo político”, afirmou Lamelas.

Para evitar isolamento regional semelhante ao imposto pelo chamado Grupo de Lima em 2017 — bloco de países de direita que defendia a queda de Nicolás Maduro na Venezuela —, o Brasil busca criar vínculos também com governos de centro-direita. A visita do presidente equatoriano Daniel Noboa a Brasília, na segunda-feira (18), é vista como parte dessa estratégia.

Estratégia brasileira para não ficar isolado

Com a Unasul extinta e a Celac paralisada, o Planalto aposta no fortalecimento do Mercosul e da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) para debater pautas comuns, como clima e energia. Mesmo sem aproximação política com o governo de Javier Milei, a cooperação econômica com a Argentina permanece, especialmente na compra de gás.

Foto reproduzida da Internet

Em tempo: confira meu comentário sobre o assunto postado dias atrás no BBNEWS TV e no Canal YouTube clicando aqui


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