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Haddad diz que terá reunião com Bessent sobre tarifaço na próxima semana e cobra ação contra sabotagem da oposição
Está no Brasil 247
No dia em que entrou em vigor a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que terá uma reunião com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, na próxima quarta-feira, para tratar do tema. A informação foi divulgada em entrevista na terça-feira (6), e o encontro, segundo Haddad, será realizado por videoconferência, podendo evoluir para uma reunião presencial, a depender do resultado da conversa. As informações são do jornal O Globo.
Ainda de acordo com o ministro, o governo federal deve finalizar nesta terça-feira um pacote de auxílio para empresas afetadas pelas novas tarifas, com foco em apoiar os pequenos produtores que foram diretamente atingidos pela medida adotada por Washington.
“Vamos ter um plano muito detalhado para começar a atender sobretudo os pequenos produtores e que não terão alternativa de exportação”, afirmou Haddad. “O empresariado tem que agir também em relação à oposição, que está atrapalhando o país”, declarou o ministro.
Questionado sobre a data de divulgação do pacote, Haddad disse que a decisão cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “não sou eu que estou falando isso, é a própria oposição”, respondeu, ao reforçar que o aval do chefe do Executivo ainda é necessário.
O ministro também aproveitou para cobrar uma postura mais firme por parte dos empresários diante das movimentações da oposição, que, segundo ele, atua de forma a prejudicar o país. A crítica foi direcionada àqueles que vêm apoiando medidas de sanção contra o Brasil no exterior como forma de retaliação política.
Haddad se referiu diretamente à entrevista concedida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à colunista Bela Megale, de O Globo, em que o parlamentar afirmou que continua atuando junto ao governo dos Estados Unidos para ampliar sanções contra o Brasil, como retaliação à prisão domiciliar de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Foto reproduzida da Internet
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