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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Investigação que indiciou Bolsonaro pode ser dividida e alcançar Michelle e aliados próximos

Está no Brasil 247

O inquérito que levou ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pode ser desmembrado e atingir outros aliados próximos da família. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo, que teve acesso ao relatório final da Polícia Federal entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (15).

Segundo o jornal, a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisa se arquiva o caso, pede novas diligências ou apresenta denúncia. Especialistas consultados pela reportagem afirmam que a PGR tem autonomia para denunciar apenas parte dos envolvidos ou todos, além de poder separar a investigação em frentes distintas.Play Video

Indiciamento de Bolsonaro e Eduardo

A Polícia Federal sustenta que Jair Bolsonaro e Eduardo tentaram interferir na ação penal sobre a trama golpista de 2022 e 2023, especialmente a partir da atuação do parlamentar no exterior. O inquérito cita suspeitas de coação, obstrução de Justiça, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e atentado à soberania.

Eduardo Bolsonaro chegou a anunciar em março, durante estada nos Estados Unidos, que faria uma ofensiva internacional em defesa do pai, pedindo sanções contra autoridades brasileiras. Já Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto por descumprir medida cautelar e será julgado em 2 de setembro no processo que apura a tentativa de golpe. Se condenado, pode enfrentar pena superior a 40 anos de prisão, além de ampliar sua inelegibilidade, que hoje vai até 2030.

Envolvimento de aliados e familiares

O relatório da PF também aponta para a atuação de outras figuras ligadas ao ex-presidente. O pastor Silas Malafaia é investigado por supostamente atuar “de forma livre e consciente” na definição de estratégias de coação.

O documento traz ainda trocas de mensagens entre Malafaia e o ex-presidente sobre ações em favor da pressão por uma anistia. De acordo com a PF, o líder religioso “vem atuando de forma livre e consciente” na “definição das estratégias de coação”. Na quarta-feira (20), ele foi alvo de busca e apreensão, teve o celular recolhido e o passaporte cancelado por decisão do STF, ficando proibido de deixar o país e de manter contato com Jair e Eduardo Bolsonaro.

Outro investigado é o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo, citado como partícipe e já réu na ação penal que apura a tentativa de golpe. Segundo a investigação, a Justiça enfrentou dificuldades para intimá-lo pessoalmente em razão de ele residir nos Estados Unidos.

A apuração também alcança familiares. O relatório aponta indícios de que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e Heloísa Bolsonaro, esposa de Eduardo, teriam auxiliado no repasse de recursos entre pai e filho. O objetivo, segundo a PF, seria criar “artifícios para dissimular a origem e o destino de recursos financeiros, com o intuito de financiamento e suporte das atividades de natureza ilícita do parlamentar licenciado no exterior”. A documentação também menciona Fernanda Bolsonaro, esposa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a quem é atribuída a criação e a última edição de um pedido de asilo que Jair Bolsonaro teria preparado para encaminhar ao presidente da Argentina, Javier Milei.

Foto reproduzida da Internet

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