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Editorial

“Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, a França é livre para votar

Herança do século das luzes, o lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi invocado pela primeira vez durante a Revolução Francesa. No último domingo (7) no segundo turno das eleições para o Parlamento, o povo francês foi chamado a invocar novamente a liberdade, desta vez a de escolha livre e soberana.

A Internacional (em francês: L’Internationale) é um hino internacionalista, sendo também uma das canções mais conhecidas de todo o mundo, também voltou a ser cantado pelos franceses que saíram às ruas para comemorar o resultado das eleições parlamentares.

Como escreveu em artigo no portal Brasil 247 o professor da Fundação Escola de Sociologia e Política e autor de “Liderança e Poder” , A vitória do Partido Trabalhista na Inglaterra e do Nova Frente Popular na França representam, antes de tudo, um alívio e uma descompressão política.

E completa:

” A rigor, três componentes principais determiaram os resultados: exaustão com os partidos no poder, clivagens ideológicas profundas acerca de valores e programas de governo e incapacidades dos governos (de qualquer tendência ideológica) de promover mudanças significativas nas condições de vida de amplos setores sociais menos abastados. O Partido Social-Democrata, no poder na Alemanha, por exemplo, vem tendo um desempenho sofrível, assim como Macron vem tendo na França. Já os Conservadores na Inglaterra foram desastrosos.”

Ressalte-se que “não é que a esquerda está dominando o mundo, é que os HUMANISTAS estão se levantando para derrotar os neo-nazistas, exatamente como aconteceu com Hitler!”, como bem disse o deputado André Janones (Avante-MG), nas redes sociais.

E é verdade; a diferença da esquerda para a direita e extrema-direita é que ela – a esquerda – pensa o humanismo, enquanto a direita e a extrema-direitra pensa o neo-liberalismo junto com o fascismo.

O mundo está acordando para o perigo que representa o neo-fasicmo. Foi assim na Espanha e agora na Inglaterra e na França, sem falar no Brasil que Lula (PT) chegou ao poder pela terceira vez derrotando Bolsonaro (PL). A Argentina está experimentando o neo-facismo com Javier Milei, e não foi por falta de aviso ao povo argentino. Mas, certamente isso passará, como passou no Brasil.

Foto: Reuters

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