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Está no Brasil 247
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), comentou sobre a investigação da trama golpista e alertou nesta quinta-feira (15) para a gravidade de algumas declarações feitas pelo agente Wladimir Soares, que admitiu a formação de um grupo com o objetivo de prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e “matar meio mundo” se fosse necessário. O policial está preso desde o ano passado. As apurações da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do STF apontaram a existência de um plano feito no governo Jair Bolsonaro (PL) para não deixar o atual presidente Lula tomar posse, e aplicar uma ruptura institucional.
“Nossa República está sendo atacada constantemente! É preciso repetir com todas as letras: foi uma tentativa de golpe. Não foi bravata, não foi sobre um grupo de pessoas passando que resolveu pichar uma estátua. Foi plano, foi comando, foi ameaça concreta: matar ministros, derrubar o governo eleito, instaurar uma ditadura. Está nos áudios. Está na denúncia. Está nas provas. Como Wladimir Costa disse: ‘vamos matar meio mundo’”, destacou o parlamentar na rede social X.
“Queriam um golpe a qualquer custo. O que eles querem é o de sempre: a certeza da impunidade. O uso do Estado contra o Estado. Um projeto autoritário que contou com militares, civis e o ex-presidente da República. E agora querem anistia? Não tem negociação com golpista. Foi golpe, sim. E é sem anistia”, acrescentou.
As declarações do agente estão em áudios analisados pela Polícia Federal. A PF indiciou Wladimir Soares e, em seguida, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal uma denúncia contra ele. O STF já tornou 21 réus no inquérito da trama golpista.
O policial foi indiciado pela PF e denunciado pela PGR, mas ainda não está entre essas pessoas que respondem a uma ação no STF e que irão a julgamento. Novas sessões estão previstas para ocorrer na Corte.
No Congresso, políticos oposicionistas ao governo Lula (PT) discutem a possibilidade de anistia (perdão) aos eleitores bolsonaristas envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. O STF já tornou mais de 500 réus nesse inquérito e novos julgamentos vão acontecer.
Na investigação da trama golpista, a PF e a PGR também analisaram conexões entre as manifestações terroristas daquele ano em Brasília e o plano golpista que teve início de elaboração no governo Bolsonaro.
Uma das propostas discutidas no Congresso é aprovar uma lei que diminua as penas dos condenados pelos atos golpistas, mas que aumente as punições para as pessoas que lideraram (financiaram) as mobilizações. A ideia seria uma forma de baixar a pressão de políticos bolsonaristas pela anistia aos presos por envolvimento nas manifestações. O STF precisará analisar caso a caso.
Foto: Antonio Augusto / STF I Reprodução / Redes Sociais
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