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por Carlos Alberto Barbosa

Lobbys no Ministério da Saúde para a compra de medicamentos e vacinas no combate a covid-19, como constatou a CPI da Covid no Senado, e agora no Ministério da Educação, envolvendo o ministro Milton Ribeiro e pastores evangélicos. Ou seja, ministérios paralelos!

O que mais falta acontecer no governo Bolsonaro?

De acordo com a jornalista Malu Gaspar, de O Globo, “um funcionário de alto escalão do Ministério da Educação que acompanhava o processo, as cidades acertavam a liberação da verba com deputados e senadores, que usavam o chamado orçamento secreto para fazer os repasses aos seus redutos eleitorais”. 

O leitor está lembrado do que é o orçamento secreto? A título de refrescar a memória o orçamento secreto é o sistema criado pelo Poder Executivo para obter o apoio político necessário do Parlamento para fazer a distribuição de verbas públicas, através de emendas parlamentares. Essa foi a maneira encontrada pelo governo Bolsonaro para ficar isento da prestação de contas referente a determinadas quantias.

No caso do lobby no Ministério da Educação feito por pastores evangélicos,
os recursos saem do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que são administrados pelo PP, Republicanos e PL, partidos do centrão que integram a base aliada do governo Jair Bolsonaro. Os pastores faziam a intermediação do processo quando havia atraso na liberação das verbas carimbadas. 

Portanto, quando alguém agora lhe disser, caro leitor, que no governo Bolsonaro não há corrupção, questione. E olha que não vou nem me deter nas “rachadinhas” do clã Bolsonaro, pra não dizer que não falei de flores.

E como vão ficar os palanques bolsonaristas nos estados com todos estes escândalos envolvendo o governo Bolsonaro? Vão rebater como? Os fatos não mentem!

A conferir!