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Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.
Está no Brasil 247
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na manhã desta quinta-feira (16) o bispo Samuel Ferreira e o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), ambos da Assembleia de Deus de Madureira, para uma reunião no Palácio do Planalto que contou com a presença do advogado-geral da União, Jorge Messias — apontado como o favorito para suceder o ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da colunista Malu Gaspar, de O Globo.
Após cerca de duas horas de conversa, os líderes evangélicos deixaram o encontro convencidos de que Lula já escolheu Messias e que a indicação será anunciada antes da viagem presidencial à Ásia, marcada para o dia 23 de outubro.
Fizemos com ele uma oração pelo Brasil e por Messias e dissemos que, se for da vontade dele, apoiaremos e vamos trabalhar por Messias no Senado”, disse o deputado Cezinha de Madureira à coluna.
Barroso deixará oficialmente o STF nesta sexta-feira (18), após antecipar a aposentadoria, originalmente prevista para 2033. Somente após a vacância da cadeira Lula deve formalizar a nomeação do substituto.
Apoio entre evangélicos e resistência bolsonarista
De acordo com Cezinha, o presidente destacou durante a reunião que Messias tem boa receptividade entre os evangélicos, e os pastores asseguraram apoio à sua indicação.
“O presidente falou que percebeu que o ministro é forte entre os evangélicos e dissemos que ele pode contar conosco. Não existe isso de que só porque a pessoa é de esquerda que não é de Deus”, afirmou o parlamentar, em referência ao embate interno no segmento religioso sobre o nome do advogado-geral.
Embora Jorge Messias seja membro da Igreja Batista, líderes evangélicos próximos a Jair Bolsonaro, como o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmaram que não o apoiarão, argumentando que “esquerdistas evangélicos não são representativos desse público”. O impasse reflete o racha entre alas religiosas e pode dificultar a articulação no Senado para garantir a aprovação da indicação.
Bastidores da sucessão e relação política
Cezinha de Madureira afirmou à coluna que já atua para consolidar o apoio ao nome de Messias entre os senadores e acredita que ele será aprovado com folga — o indicado precisa de maioria simples (41 votos) para ser confirmado ministro do Supremo.
O deputado, que costuma votar com a oposição em pautas pontuais, como a MP 1303, mantém boa relação com Lula há décadas. Ele lembrou que o próprio Messias ajudou a obter votos para André Mendonça quando o então presidente Jair Bolsonaro o indicou ao STF, em 2021.
“Junto com o senador Jaques Wagner (PT-BA), ele foi muito importante para ajudar a convencer senadores do PT a votar por Mendonça. É natural que agora os evangélicos votem por ele”, afirmou Cezinha.
“Até porque a Palavra ensina que temos que respeitar as autoridades, porque toda autoridade é constituída por Deus”, completou o parlamentar.
O gesto de Lula em aproximar-se de lideranças evangélicas ligadas a Madureira sinaliza uma estratégia de conciliação política em torno de uma indicação com potencial de reduzir resistências no Congresso e fortalecer pontes com o eleitorado religioso, um dos temas mais sensíveis da política nacional.
Foto reproduzida da Internet
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