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Editorial

Não nos esqueçamos: o nosso problema não é Trump e sim Bolsonaro

Para que não esqueçamos: o nosso problema não é Trump e sim Bolsonaro com a tentativa de golpe de Estado, as joias presenteadas à União que tentou usurpar vendendo-as para fazer dinheiro, o negacionismo quanto a covid-19 que levou à morte quase 700 mil brasileiros e brasileiras, a tentativa de desqualificar as urnas eletrônicas, a reunião com embaixadores para por em xeque a legitimidade do pleito, a utilização de uma Abin paralela através do gabinete do ódio formado dentro do Palácio do Planalto, enfim uma gama de crimes cometidos pelo “capitão” e seu governo que está sob a ótica da justiça brasileira e que precisa ser levada a cabo urgentemente. Anistia, não!

A mídia brasileira não precisa lançar holofotes sobre a “tentativa frustrada de atentado contra o ex-presidente Donald Trump, candidato novamente à presidência da República, embora sob suspeita de tramar um golpe de Estado após perder a última eleição estadunidense para Joe Biden. Deve-se se dar atenção, até porque jornalismo é isso, divulgar os fatos, mas a nossa maior preocupação é com Bolsonaro, que continua desafiando à justiça.

Sobre a tentativa de atentado a Trump, alguns questionamentos precisam ser feitos e esclarecidos: primeiro, para o tiro pegar de raspão na orelha de Trump, o snipe teria que está por trás de onde Trump se encontrava. Atrás só havia uma arquibancada com admiradores. E mesmo a 120 metros conforme divulgado pela imprensa americana, um atirador com um fuzil AR 15, utilizado pelas Forças Armadas, ou é muito ruim de pontaria ou é um exímio atirador que não atirou para matar, mas para dar um susto no Trump, pior é ser ruim mesmo de pontaria porque pelo tamanho da cabeça de Donald Trump o atirador acerta só a orelha e mesmo assim de raspão, tem que ser péssimo em alvo de longa distância. Aliás, atirador numa cobertura, tiro na descendente que pega de raspão na orelha e não acerta ninguém atrás dele?

Mas, outros fatores chamam a atenção, tais como, no seu discurso, antes do “suposto tiro”, ele estava com o olhar direcionado à sua direita, onde, supostamente estaria o sniper que minuciosamente acertou de raspão a sua orelha, ou era uma sinalização para o atirador, já que houve realmente tiros. E mais: o sangue só apareceu na sua orelha após ele ter se abaixado atrás da mesa em que discursava. Aliás, uma mesa estrategicamente postada na sua frente ou um banner, não está bem claro nas imagens. Causa ainda mais estranheza que o serviço secreto americano deixe um ex-presidente que acaba de sofrer um atentado, levantar-se sem proteção, erguer o punho, posar para fotos vários vezes sob a bandeira, ensanguentado. A reação, se pegarmos o que aconteceu no atentado contra Reagan foi bem diferente.

Mas deixemos Donald Trump pra lá que o FBI vai cuidar das investigações. Nos preocupemos com as investigações neste Brasil varonil com o pupilo de Trump, Bolsonaro. Este sim, deve ser a nossa grande preocupação, até porque os modelos são idênticos, até na forma de atentado. A diferença é que um foi uma “fakeada”, o outro um “tiro sem precisão”.

Imagens reproduzidas das redes sociais

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