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Das minhas lembranças como assessor do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), tenho guardada as várias caronas que o senador deu sempre que voltava do interior do estado a quem se dirigia a Natal. Foram inúmeras as vezes em que isso ocorreu. Vamos aos fatos:
Garibaldi nunca negou carona a alguém
Conhecido pelo seu jeitão bonachão e brincalhão o senador Garibaldi Alves também é conhecido por sua getileza. Quando trabalhava no escritório de apoio ao seu mandato em Natal e o acompanhava em suas viagens ao interior do estado, sempre tive a oportunidade de observar que era raro uma pessoa não pedir uma caronazinha em seu carro para vir a Natal.
Normalmente era eu e Zé Maria – secretário-geral do PMDB no Rio Grande do Norte – que o acompanhava. Ele [Garibaldi] sempre viaja na frente ao lado de Fernandes, seu motorista particular. Eu e Zé Maria íamos no banco de trás da Mitsubish . As viagens eram sempre nos finais de semana, a começar pela sexta-feira, como costuma fazer até hoje. Mas, normalmente, eu o acompanhava quando tinha algum evento do PMDB, tipo reuniões ou convenções municipais.
Nos sábados ou domingos sempre que voltávamos do interior tinha sempre alguém a pedir carona. Bastava o senador entrar no carro que lá vinha um caroneiro. “Senador dá pra me levar até Natal”? Era essa sempre a pergunta. Garibaldi gentilmente falava: “Se tiver uma vagazinha não tem problema”. Aí olhava pra trás onde já estávamos acomodados – eu e Zé Maaria que tem mais ou menos 1,90 m de altura e perguntava: “Zé Maria e Barbosinha, dá pra acomodar mais um aí”? Claro que a gente respondia que sim! Pra mim não era muito incomodo, mas para o Zé Maria, grandalhão que só ele, era péssimo pois tinha que encolher as pernas para acomodar melhor o carona.
Chegando em Natal Garibaldi fazia questão – como deve fazer até hoje – de mandar Fernandes deixar o carona na porta de casa. Fosse ele pra zona norte, zona oeste,zona leste ou zona sul, lá ia Fernandes deixá-lo. Seja qual fosse a hora do dia ou da noite, às vezes até de madrugada, dependendo da hora que chegássemos a Natal.
Essa gentileza faz parte de sua natureza. Certamente o senador Garibaldi não deve fazer isso só para agradar os eleitores. É uma coisa sua. Já falei sobre isso em outra oportunidade, mas só para confirmar o que estou dizendo, Garibaldi quando era governador e foi participar de uma reunião em João Pessoa (PB), à convite do governador local, ao desembarcar no hangar do governo foi logo cumprimentando três funcionários que sequer conhecia ou eram seus eleitores. Simplesmente por uma questão de gentileza, afinal, os três funcionários estavam alí para fazer o trabalho de taxiamento da aeronave que o conduzia. Nada mais gentil e justo do que cumprimentá-los. Mas será que algum outro governante faria isso?
Obs do blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias deste repórter é só ir em BUSCA na coluna à direita do blog e digitar uma palavra-chave tipo baú.
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