Geral, O Baú de um Repórter

O Baú de um Repórter

A questão ambiental é um assunto que está na pauta da imprensa mundial. As mudanças climáticas que estão acontecendo no planeta terra tem despertado a discussão dos governantes e levantado propostas. A devastação da mata amazônica, por exemplo, é uma grande preocupação mundial. Considerado o pulmão do mundo, a Amazônia sofre uma grande degradação ambiental com o corte de florestas e queimadas. O meio ambiente também é uma preocupação na cidade do Natal (RN). Vamos ao fato:

O dia em que sugeri ao vereador Olegário Passos entrar com uma ação contra a invasão do Parque das Dunas

Quando era assessor do vereador Olegário Passos, então no PT, sugeri a ele provocar o MP [Ministério Público] do Rio Grande do Norte sobre a invasão do Parque das Dunas, em Natal, área de preservação ambiental considerada o segundo maior parque urbano do país, perdendo apenas para a Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro.

Pois muito bem: Passos acatou a minha sugestão e entrou com uma ação junto ao MP para que fossem retiradas as 76 famílias que invadiram o parque. Na época a promotora de Justiça e do Meio Ambiente Rossana Sudário ficou encarregada do caso. Foi feita, inclusive, salvo engano, duas reuniões com as partes envolvidas. O governo do estado, que coordena o Parque das Dunas, a prefeitura de Natal pelo fato da área de preservação ambiental está localizada dentro do município, e representantes da Associação de Moradores de Mãe Luiza, comunidade próximo ao Parque das Dunas.

Rossana Sudário determinou então que as famílias fossem relocadas. Ou seja: as 76 famílias residentes no Parque das Dunas teriam que sair de lá o mais breve possível. O governo do estado se encarregaria de doar o material para a construção das casas que seria em regime de mutirão entre os beneficiados e a prefeitura de Natal doaria o terreno. Isso já faz mais de seis anos. Atualmente a promotora encarregada do processo é Gilka da Mata.

Na ação Olegário alegava o fato da área ser de preservação ambiental, existindo inclusive um decreto estadual, e que estava sendo devastada. Além disso o ex-vereador argumentou que o processo de devastação da fauna e flora estava bastante acentuado com o perigo também das casas que ficam na encosta do Morro do Tirol desabarem em caso de chuvas fortes. Outro problema era a contaminação do lençol freático da cidade, já que as dunas que formam o parque fazem uma espéicie de filtro da água das chuvas. Mesmo assim, nada foi feito até hoje. Ao contrário, as invasões só fazem aumentar e o poder público não toma nenhuma providência. Até quando isso vai permanecer? Fica a pergunta!

Obs do blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias deste repórter é só ir em BUSCA na coluna à direita e digitar uma palavra-chave tipo Baú

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