Geral, O Baú de um Repórter

O Baú de um Repórter

Nestes tempos de apagão me veio à memória um fato ocorrido na época em que trabalhava na Redação do jornal Diário de Natal. Lá se vão alguns anos. Ainda não tinha sequer acontecido o primeiro apagão no Brasil, quando do gverno Fernando Henrique Cardoso. Vamos ao fato:

O dia em que os computadores do Diário de Natal deram um apagão geral

Eu era editor de Economia do DN nesta época. O editor-geral do jornal era o colega e amigo Aluísio Lacerda. Tudo caminhava tranquilo na Redação. Parecia um dia normal de trabalho. Estressante como sempre, mas normal. Por volta das 15h eís que todos os computadores da Redação apagam. A princípio pensou-se tratar de falta de energia. Que nada! O problema era no sistema que alimentava à rede de computadores.

O pessoal que trabalhava no sistema de imediato disse para Aluísio Lacerda que aquilo se resolveria em meia hora. Passados os primeiros trinta minutos e nada. Uma hora e nada. A hora começava a avançar para o deadline [fechamento do jornal] que normalmente se dá por volta das 19h. Conclusão, o problema só veio a ser sanado às 17h. Ou seja, o deadline do jornal atrasou em duas horas. O fechamento aconteceu por volta das 21h e com isso atrasou também a impressão do jornal.

Nunca se teve tantas saudades da velha máquina de escrever. Até Aluísio Lacerda, uma pessoa calma e tranquila, a quem a gente costuma chamar de “professor” perdeu a paciência. Como disse, o estresse que já é comum numa Redação, nesse dia foi à estratosfera. Os repórteres chegavam na Redação com as matérias apuradas mas não tinham como produzí-las. Foi uma pane geral. Quando voltou ao normal, foi uma alívio. Todos vibramos de alaegria. Enfim, tudo voltou ao normal numa tarde de cão.

Obs do Blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias deste repórter é só ir em BUSCA na coluna à direita e digitar uma palavra-chave tipo Baú

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