Editorial

O bolsonarismo e a farsa da transposição do São Francisco, quando o pai da `criança´ foi Lula

Vamos deixar de mentiras e acabar com a farsa do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte, que andam dizendo por aí que a transposição das águas do rio São Francisco foi uma obra do governo Bolsonaro.

A obra foi iniciada no segundo governo Lula (PT) e só não foi concluída no governo Dilma Ruosseff (PT) porque a presidenta sofreu um golpe de Estado patrocinada por aqueles que hoje estão no poder. Fato! Dizer o contrário é mentir para à população e os eleitores (as) a fim de angariar votos, sobretudo, do sertanejo dos longínquos sertões do Nordeste. Mas, como diz aquele velho adágio popular, mentira tem perna curta.

Lembro aos leitores (as) do Blog que a ideia de fazer a transposição das águas do São Francisco surgiu ainda quando o ex-minitro da Integração Nacional, Aluizio Alves (in memoriam), fazia parte do Governo Sarney, posta em prática pelo ex-presidente Lula. No Baú de um Repórter aqui neste espaço relato isso. Lula, ao final do segundo Governo Garibaldi Alves (MDB), se interessou para conhecer o projeto das adutoras no Rio Grande do Norte, uma obra começada e concluída no governo do emedebista. Foi aí que Lula se inspirou para fazer a transposição das águas do rio São Francisco. Confira o que disse no Baú de um Repórter, ainda em 2009, clicando aqui.

A bem da verdade, a transposição das água do rio São Francisco começou em 2008, no segundo mandato de Lula. Bolsonaro tenta ser o pai da obra. Em abril de 2019, um relatório do governo federal apontava que, em fevereiro daquele ano, as obras da transposição do rio São Francisco estavam 96,9% executadas. 

Ainda em janeiro de 2022, o Ministério do Desenvolvimento Regional, na época ainda sob o comando de Rogério Marinho apontou que a obra tinha avançado para 98,64% em dezembro de 2021, alta de apenas 1,74 ponto percentual no Governo Bolsonaro. 

Cabe dizer que o governo de Jair Bolsonaro deve entrar para a história também por suas políticas que penalizam a população mais pobre, inclusive aquela que vive no sertão dos estados nordestinos e no norte de Minas Gerais – o chamado semiárido brasileiro –, que enfrentam dificuldades diárias até para acesso à água de beber. Naquela região, 350 mil famílias ainda dependem de caminhões-pipa no período mais crítico das secas, apesar de termos agora um período atípico de chuvas na região, que se o governo tivesse aplicado na construção de cisternas o sertanejo teria água acumulada para sobreviver no período de seca.

Portanto, é preciso acabar com as fake news sob pena de corrermos o mesmo risco da eleição que levou Jair Messias Bolsonaro ao poder, como a divulgação de sua campanha e dele mesmo que se Fernando Haddad (PT) fosse eleito iria adotar a Cartilha Gay nas escolas, chegando até a mostrar uma falsa cópia do que seria a tal cartilha na entrevista que concedeu, como candidato, a William Bonner e Renata Wasconcelos, no Jornal Nacional, motivo de reprimenda por parte do apresentador do telejornal.

Foto reproduzida da Internet

Compartilhe:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *