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Artigo

O Brasil não pode mais se deixar governar por fascistas e ser legislado por fundamentalistas alucinados

por Carlos Alberto Barbosa

O eleitor (a) brasileiro (a) precisa ter bastante cuidado para não se deixar iludir nas próximas eleições presidenciais, sobretudo, por fascistas de plantão e fundamentalistas alucinados, e aí me reporto a trágica eleição de Jair Messias Bolsonaro (PL) para à Presidência da República, e evangélicos que vivem na “Terra Plana”, fazendo o jogo da extrema-direita que detesta temas de costumes.

O resultado disso já conhecemos: o país teve na Presidência um fascista e negacionista e no Parlamento deputados e senadores conservadores. O primeiro não sobreviveu ao sufrágio popular, que recolocou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no cargo de presidente pela terceira vez. Mas no Congresso Nacional restou uma casa retrógrada formada por bancadas evangélicas, da bala, ruralistas e por aí vai, compondo o que se chama de “centrão”, a pressionar e chantagear o governo.

O fascista tenta ressuscitar depois de se tornar inelegível por um período de oito anos imposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após colocar em dúvida as urnas eletrônicas numa reunião com Embaixadores realizada no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, usando, inclusive, a TV estatal para transmitir o evento. Difícil a reversão. E ainda por cima poderá ser preso pela tentativa de golpe de Estado. A Polícia Federal trabalha para concluir inquérito sobre o assunto antes das eleições municipais.

Criminalistas que acompanham de perto a investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, no fim de 2022, entendem, por outro lado, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) já tem indícios suficientes para denunciar Jair Messias Bolsonaro (PL) pelo crime ao Supremo.

Quanto aos pastores fundamentalistas que defendem que mulheres que abortam após 22 semanas de gestação, o que implica a utilização de uma técnica chamada assistolia fetal, devem ser presa com pena, inclusive, menor do que a do estuprador, se for o caso, esses continuam legislando em causa própria pregando o fundamentalismo que pregam em suas assembleias fazendo uma verdadeira lavagem cerebral nos fiéis, e utilizando-se das redes sociais para disseminar suas crenças.

Certo tá o deputado Henrique Vieira (Psol-RJ), que é pastor evangélico, ao afirmar que “ isso é fundamentalismo religioso querendo se apropriar do Estado para impor uma determinada visão de cristianismo sobre o conjunto da sociedade”, ao se referir ao PL do aborto. “O fundamentalismo religioso é um risco para o Estado laico, para a democracia, porque salva dogmas enquanto condena vidas”.

A esses fundamentalistas o eleitor (a) deve estar atento (a) sob pena do Brasil ficar ao sabor das leis esdrúxulas em um país que se diz laico.

Foto: UOL Notícias


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