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A candidata Wilma de Faria (PSB) questionou os números da pesquisa Ibope para o Senado, divulgados na sexta-feira (3). Ela lembrou que quatro dias antes o mesmo instituto apresentou dados diferentes no que diz respeito às intenções de voto para senador, com um empate numérico para senador. Wilma de Faria disse que não houve qualquer episódio que justificasse uma alteração tão ampla dos números, em um intervalo de tempo tão curto.
Na segunda-feira (29), o Ibope apresentou uma pesquisa na qual apontava duas candidatas, Wilma de Faria e Fátima Bezerra (PT), com 35 pontos. Na sexta-feira, quatro dias depois, o instituto de pesquisa mostrou uma diferença de 15 pontos. “Não houve fato novo que justiçasse isso”, afirmou a ex-governadora.
Ela acrescentou que o Ibope, em eleições anteriores no Rio Grande do Norte, também apresentou resultados que não se confirmaram nas urnas. A candidata do PSB citou que integrantes do próprio PT destacaram, nas redes sociais, que na mais recente eleição municipal o então candidato Fernando Mineiro ficou com com 13 pontos no Ibope, e, abertas as urnas, teve 22 pontos. Isso mostra que nem o PT confia nos números do Ibope.
Além disso, levantamentos feitos pelo mesmo instituto até o dia 2 de outubro, em “pesquisa tracking” para avaliação interna, foram apresentados durante a entrevista coletiva e mostraram resultados totalmente diferente da sondagem divulgada na sexta-feira (3 de outubro), com vantagem para Wilma de Faria.
Durante a entrevista, um dos jornalistas lembrou que sites de notícias informaram que esse instituto de pesquisa tem contratos milionários com o Governo Federal. Para Wilma de Faria, isso demonstra que é necessário regulamentar a divulgação de pesquisas. Ela disse que, chegando ao Senado, vai apresentar um projeto de lei para evitar este tipo de situação. A candidata do PSB considera que é preciso regras mais transparentes para pesquisas.
A candidata do PSB afirmou que continua confiante no resultado favorável, diante do que observa nas ruas. Ela disse também que, em uma eleição, pode dar diferentes resultados. “O que não pode é uma candidata perder para um instituto de pesquisa”, destacou. Wilma de Faria acrescentou que faz esses alertas, porque os números da intenção de voto do Ibope poderiam influenciar. Por isso, uma pesquisa que apresenta resultados contraditórios precisa ser questionada para que a população tome conhecimento. (Com informações da assessoria da candidata)
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