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Coletânea de Causos
Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

por Chico Vigilante, no Brasil 247
A recente reunião entre o presidente Lula e Donald Trump serviu como um revelador raio-X da frágil construção polÃtica que sustenta o bolsonarismo no Brasil. A frustração melancólica que se abateu sobre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro não é um mero capricho do humor polÃtico, mas a constatação amarga de que seu projeto, atrelado a um fenômeno estrangeiro e superficial, está com os dias contados.Â
A cena é quase patética: enquanto a diplomacia brasileira, sob a liderança de Lula, reconquista espaços e estabelece diálogos pragmáticos com todas as potências, a extrema-direita tupiniquim chora nos bastidores porque seu Ãdolo externo não lhe deu a mão. É o fim da festa para quem sempre apostou no circo.
A investida internacional do deputado Eduardo Bolsonaro, que se imaginava um grande articulador global, mostrou-se um fiasco estrondoso. A figura do filho do ex-presidente, longe de ser um estadista, tornou-se um sÃmbolo do amadorismo e da subserviência que marcaram a gestão passada. Enquanto isso, ele próprio evade-se do paÃs, fugindo das responsabilidades jurÃdicas que o aguardam aqui.
A reação pública da famÃlia Bolsonaro, tentando minimizar o encontro, foi um espetáculo de má-fé e desespero. As declarações do senador Flávio Bolsonaro, afirmando que Lula teme enfrentar seu pai, são uma tentativa cômica de inverter a realidade. As pesquisas, frias e democráticas, desmentem essa narrativa falaciosa. O presidente Lula lidera todos os cenários eleitorais, enquanto o nome Bolsonaro, seja qual for o portador, é sinônimo de derrota anunciada. A alegação de que Bolsonaro foi assunto na reunião é o uivo de quem foi deixado para trás pela história e tenta, a qualquer custo, criar relevância onde já não existe.
Os números da recente Paraná Pesquisas são um retrato fiel do novo momento polÃtico que vivemos. O presidente Lula não apenas está à frente, mas consolida sua liderança em um espectro amplo de simulações. É significativo que a maior vantagem do presidente seja justamente contra Flávio Bolsonaro, a aposta dinástica da famÃlia. O povo brasileiro, que sofreu na pele com o desmonte das polÃticas públicas, o incentivo à violência e a gestão caótica da pandemia, não deseja o retorno desse projeto de morte. A direita, sem rumo e sem um lÃder viável, se apega a figuras como TarcÃsio de Freitas ou mesmo a Michelle Bolsonaro, mas os dados mostram que nenhum deles consegue romper a solidez do apoio a Lula.
O sentimento de “traição” que os bolsonaristas dirigem a assessores de Trump, como o advogado Martin de Luca, é a cereja do bolo da ingenuidade polÃtica. Eles acreditaram piamente em uma aliança ideológica sólida, quando, na verdade, eram apenas peças descartáveis em um jogo de interesses maior. O trumpismo, assim como o bolsonarismo, é um movimento de poder personalista, que não cultiva lealdades, apenas conveniências. A reaproximação de Trump com Lula é um ato que desnuda a fragilidade da “aliança” que os bolsonaristas julgavam ter forjado. Foram usados e, agora, descartados.
Este episódio todo escancara a profunda crise de representatividade e projeto da direita brasileira. Eles se esgotaram no culto à personalidade, na guerra cultural vazia e na submissão a agendas internacionais. Não possuem um plano para o Brasil, apenas ódio e ressentimento. Enquanto nós, do campo progressista, trabalhamos para reconstruir o paÃs, recompor o orçamento social, fortalecer a educação pública e reinserir o Brasil no mundo, a oposição de extrema-direita se contenta em choramingar por uma reunião que não conseguiu impedir. Sua agenda é o lamento.
Portanto, que a melancolia dos bolsonaristas ecoe como um canto da derrota de um projeto que nunca se preocupou com o Brasil e com seu povo. O nosso trabalho, liderado pelo presidente Lula, segue adiante, reconquistando a credibilidade internacional e, mais importante, reconstruindo a vida daqueles que mais precisam. O povo brasileiro já escolheu seu caminho, e as pesquisas e a realidade mostram que esse caminho não tem espaço para o bolsonarismo e suas ilusões tristes. O futuro já começou, e ele é de reconstrução e esperança.
*Chico vigilante é deputado distrital e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa do DF
Foto: Ricardo Stuckert/PR
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