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por Carlos Alberto Barbosa

O presidente Lula tá coberto de razão quando afirma que não adianta ter um governo progressista com um Congresso conservador e ainda por cima sob a égide do ódio.

Temos hoje um Parlamento com 594 parlamentares em que na sua base de sustentação estão 273 empresários e 160 fazendeiros e que não estão dando a mínima para as classes trabalhadoras, sem falar nos evangélicos que compõem a casa e que seguem o slogan “Deus, Pátria, Família”, muitos deles seguidores do pastor e empresário Silas Malafaia, um desafeto contumaz do presidente Lula.

São vários os esteriótipos, preconceitos e discriminação que se podem aplicar perfeitamente contra alguns congressistas com formação conservadora, desde a homofobia, xenofobismo, racismo e até discriminação social, embora muitos destes congressistas conservadores tenham emergido de classes menos favorecidas.

Esta semana tivemos o exemplo claro e insofismável de um parlamentar conservador que leva o ódio e o rancor em seu coração e mente, falo do deputado Gilvan da Federal (PL-ES). O parlamentar declarou durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados que “deseja a morte do presidente Lula”, numa falta de decoro parlamentar que provocou a reação imediata da Advocacia-Geral da União (AGU) que enviou uma notícia de fato à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando apuração rigorosa contra o deputado. Caso também que deve ser levado ao Conselho de Ética da Câmara, entendo.

O eleitor precisa está atento nas próximas eleições. O voto é a arma para banir de vez do Congresso Nacional estes parlamentares conservadores para que não venhamos a lamentar depois.

A conferir!

Foto reproduzida da Internet