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Política

`O que Lula está conseguindo fazer no Brasil é uma revolução´, diz Mário Vitor Santos

Está no Brasil 247

Durante sua participação no Bom Dia 247, o jornalista Mário Vitor Santos fez uma contundente defesa das realizações do governo Lula e classificou como “revolução” o conjunto de transformações sociais e econômicas conduzidas pela atual gestão. Ao comentar o artigo de sua autoria intitulado “Lula 3: a revolução vitoriosa e silenciada na direita e na esquerda”, Mário Vitor afirmou que o atual governo promoveu avanços profundos, especialmente na distribuição de renda, mesmo enfrentando um Congresso conservador, uma mídia hostil e pressões internacionais.

“A distribuição de renda no governo Lula 3 melhorou profundamente. Quem diz isso é Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas. Segundo ele, o que aconteceu em 2024 foi revolucionário, com uma queda radical da desigualdade. Os pobres tiveram uma melhora muito maior do que os ricos”, destacou o jornalista.Play Video

Programas sociais como motores da transformação

Entre os fatores apontados para essa mudança, Mário destacou o novo programa de suporte ao Bolsa Família, criado no terceiro mandato de Lula. “Mesmo que a pessoa consiga um emprego, continua recebendo por um tempo o valor do Bolsa Família. Isso dá segurança para buscar uma vaga sem medo de perder a renda”, explicou, ressaltando que a medida ampliou a inserção dos mais pobres no mercado de trabalho.

Ele também mencionou avanços como a queda no desemprego, o crescimento da alfabetização e o fortalecimento das políticas sociais: “Tudo isso provocou uma revolução”, reafirmou.

A eleição de 2022 como ponto de virada

Mário Vitor Santos também contestou a narrativa de que Lula venceu por pouco nas eleições de 2022. Para ele, a vitória foi “acachapante”, considerando-se o contexto de uso da máquina pública por Jair Bolsonaro, com liberação bilionária de recursos para tentar reverter o resultado. “Bolsonaro foi derrotado pela consciência do eleitor brasileiro, que não cedeu mesmo sob uma pressão brutal, tentativas de fraude e ameaças de golpe”, disse.

Ele lembrou o papel do Tribunal Superior Eleitoral, a atuação da Polícia Rodoviária Federal em redutos lulistas e o cerco judicial-midiático que marcou o processo eleitoral. “Quase ninguém fala dessa qualidade superior do nosso povo. Essa foi a quinta eleição vencida por Lula neste século. É uma manifestação de apoio a políticas sociais, não um voto apenas em uma pessoa.”

Uma hegemonia dos trabalhadores

Segundo Mário, a verdadeira transformação operada por Lula está na mudança de hegemonia no aparelho de Estado. “Tirou-se o poder hegemonizado por rentistas e pelo agronegócio e colocou-se representantes dos trabalhadores urbanos e rurais. Isso é uma revolução de classe.”

Ele reconheceu a existência de resistências internas e externas ao governo, inclusive no campo progressista, mas defendeu o foco na realidade concreta das conquistas. “Há uma gestão essencialmente voltada para minorar e combater a desigualdade. Não houve cortes em saúde, educação, aposentadorias. Ao contrário, há um compromisso firme com os mais pobres.”

Críticas à esquerda e à mídia

O jornalista criticou duramente setores da esquerda que, segundo ele, preferem aderir a uma visão catastrofista do governo. “Vivemos em um ambiente permanente de contrarrevolução. E parte da nossa esquerda ajuda a alimentar a ideia de que o governo está nas cordas, de joelhos.”

Ele também denunciou o papel da mídia tradicional na tentativa de silenciar os êxitos da atual gestão: “A mídia hegemônica cobra que se cortem recursos da saúde e da educação, quando o que deveria fazer era reconhecer os avanços sociais em curso.”

Elemento militar e resistência democrática

Ao final da entrevista, Mário Vitor relembrou o papel das Forças Armadas nos episódios recentes da história brasileira, desde o golpe contra Dilma Rousseff até as tentativas de subversão da ordem constitucional após a eleição de Lula. “A nossa revolução teve, sim, um elemento armado em seu nascedouro. Foi a resistência à tentativa de golpe que consolidou a vitória democrática.”

O jornalista concluiu que os ataques ao governo têm como pano de fundo o incômodo das elites diante do retorno de um projeto voltado para os de baixo. “Eles querem derrubar Lula porque ele representa a maioria do povo, e essa maioria está fazendo uma revolução silenciosa — mas inegável.”

Em tempo: confira o meu comentário no BBNEWS TV e no Canal YouTube sobre o assunto clicando aqui

Foto reproduzida da Internet

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