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por Leonardo Attuch, no Brasil 247
O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o jornalista Julian Assange, em Roma, durante o funeral do Papa Francisco, é um dos eventos mais simbólicos do nosso tempo. Trata-se da reunião dos dois maiores presos políticos do século 21, alvos centrais de um imperialismo em crise, que tentou esmagá-los, mas viu a resistência e a verdade triunfarem.
Lula não foi apenas vítima de um processo judicial irregular. Sua prisão foi a consequência de uma intervenção imperialista no Poder Judiciário brasileiro, que corroeu a soberania nacional. A operação Lava Jato, comandada pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, nada mais foi do que a instrumentalização do sistema judicial brasileiro para atender interesses externos, com apoio irrestrito de uma mídia conivente e também associada ao imperialismo, encabeçada pela Globo.
Assim como Lula, Julian Assange, fundador do Wikileaks, também enfrentou a fúria do império. Sua “culpa” foi expor ao mundo os crimes de guerra, as conspirações e as mentiras de governos que se diziam defensores da democracia e da liberdade. Assange passou anos preso sob acusações frágeis, vítima de um sistema que buscava silenciar o jornalismo livre. Sua libertação, ainda que tardia, representa um sopro de esperança num cenário internacional de repressão e censura.
Hoje, com Donald Trump novamente na presidência dos Estados Unidos e diante do colapso da ordem imperialista que sustentou o mundo unipolar por décadas, o reencontro entre Lula e Assange adquire ainda mais força. Especialmente por ter ocorrido durante o funeral do Papa Francisco, que denunciou o lawfare contra Lula e se empenhou pela liberdade de Assange.
O imperialismo que tentou destruir a ambos agora luta para não desaparecer, envolvido em guerras comerciais e militares, afundando em crises internas cada vez mais profundas. Enquanto isso, Lula governa um Brasil que voltou a se afirmar no cenário global como defensor da paz, da soberania e da justiça social, e Assange reencontra a liberdade para reconstruir sua vida.
O abraço entre os dois não é apenas um gesto fraterno. É a vitória da dignidade humana sobre a tirania. É a prova de que a verdade, mesmo perseguida, mesmo encarcerada, jamais será derrotada. A história já registrou: para Lula e Assange, a verdade venceu.
* Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247
Foto reproduzida do Instagran
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