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Operação que levou Zinho à prisão começou a ser gestada em setembro

Está no Blog da Daniela Lima

A prisão na semana passada de um dos milicianos mais procurados do Rio de Janeiro [1] e do país, o Zinho [2], foi fruto de um investimento de, no mínimo, três meses na ação de um grupo da Polícia Federal [3] criado nesta gestão para tocar apurações complexas.

Trata-se do Grupo de Investigações Sensíveis (Gise) replicado pela PF em diversos estados do país, incluindo o Rio de Janeiro [4]. A primeira grande alocação de verba para o trabalho desse efetivo ocorreu em setembro e, três meses depois, Zinho foi preso.

Segundo um integrante da cúpula do Ministério da Justiça [5], o Gise teve papel de proa no cerco ao miliciano, que acabou se entregando às autoridades ao perceber que corria risco de vida apostando em uma fuga sem fim.

A prisão de Zinho joga ainda mais luz na disputa pela sucessão de Flávio Dino [6] no Ministério da Justiça. Apesar de sempre fazer questão de apontar o cerco como um trabalho coletivo, iniciado antes mesmo de o atual ministro ser indicado por Lula para o Supremo, o encarceramento do miliciano coloca gás na ala que defende Ricardo Cappeli, “número 2” de Dino, como o sucessor natural na pasta.

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