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Está no Blog da Daniela Lima
A prisão na semana passada de um dos milicianos mais procurados do Rio de Janeiro e do paÃs, o Zinho, foi fruto de um investimento de, no mÃnimo, três meses na ação de um grupo da PolÃcia Federal criado nesta gestão para tocar apurações complexas.
Trata-se do Grupo de Investigações SensÃveis (Gise) replicado pela PF em diversos estados do paÃs, incluindo o Rio de Janeiro. A primeira grande alocação de verba para o trabalho desse efetivo ocorreu em setembro e, três meses depois, Zinho foi preso.
Segundo um integrante da cúpula do Ministério da Justiça, o Gise teve papel de proa no cerco ao miliciano, que acabou se entregando às autoridades ao perceber que corria risco de vida apostando em uma fuga sem fim.
A prisão de Zinho joga ainda mais luz na disputa pela sucessão de Flávio Dino no Ministério da Justiça. Apesar de sempre fazer questão de apontar o cerco como um trabalho coletivo, iniciado antes mesmo de o atual ministro ser indicado por Lula para o Supremo, o encarceramento do miliciano coloca gás na ala que defende Ricardo Cappeli, “número 2” de Dino, como o sucessor natural na pasta.
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