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Artigo

Pelas inserções do PL na TV, Rogério Marinho será candidato a governador

por Carlos Alberto Barbosa

Observo que pelas inserções da propaganda partidária do Partido Liberal (PL) na TV, o senador Rogério Marinho (RN) será, sim, candidato a governador em 2026. Resta saber se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) virar réu pelos atos antidemocráticos orquestrado por ele em seu governo – o que deverá ocorrer – e se for condenado, Marinho vai derramar lágrimas de crocodilo como fez ao falar sobre os vândalos bolsonaristas presos pelo 8 de janeiro, e levar ao programa eleitoral para “sensibilizar” o eleitor ? Ou na pior das hipóteses: nem lança o nome à sucessão estadual.

E ainda:

Se Jair Messias Bolsonaro for mesmo preso, o que tem tudo pra ser, qual será o discurso de campanha de Rogério Marinho? Certamente vai dizer que Bolsonaro foi preso injustamente, sem direito de defesa e que nada ficou provado contra ele na trama golpista, embora os fatos falam por si.

“Ninguém ali, ninguém vai arriscar a sua biografia, a sua ética profissional, julgando casuisticamente pessoas. O que haverá é o julgamento de fatos e provas nos atos, afirmo a vocês, porque o Supremo tem uma tradição que, independentemente de você gostar de uma ou outra decisão, que é legítimo, mas o Supremo tem um código de conduta. E ninguém vai violar esse código de conduta por conta de calendário eleitoral ou interesses políticos”, disse o ministro Flávio Dino, membro da 1ª Turma do Supremo que vai julgar a denúncia da PGR contra Bolsonaro e cupinchas
pelo suposto envolvimento em uma trama de golpe de Estado.  

Lembro que o ministro Cristiano Zanin marcou para o dia 25 de março o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro (PL) e mais seis investigados no inquérito do plano golpista. Além do ex-mandatário, são alvos da denúncia Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal), General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator) e Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa).

Foto reproduzida da Internet

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