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Está no Brasil 247
A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorridos em 5 de junho de 2022, na região do Vale do Javari, próximo a Atalaia do Norte, no Amazonas. De acordo com a investigação, finalizada e encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) em 1º de novembro, as mortes foram motivadas como represália às “atividades fiscalizatórias” de ambos na região. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.
Ao longo de mais de dois anos de investigação, a PF identificou nove envolvidos no crime, entre os quais Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como “Colômbia”, apontado como mandante dos homicídios. “Colômbia”, que está preso desde dezembro de 2022, teria financiado as ações criminosas, fornecido munições para a execução dos assassinatos e coordenado a ocultação dos corpos das vítimas. Ele também é investigado por envolvimento em atividades ilegais de pesca e tráfico de drogas, crimes recorrentes na região de Atalaia do Norte.
O inquérito destaca o temor gerado entre agentes ambientais e comunidades indígenas devido à atuação de organizações criminosas no local, cuja exploração predatória de recursos naturais, como a pesca e a caça, tem causado impactos socioambientais profundos. Para a PF, a presença de grupos organizados fortalece uma rede de ameaças e violência que afeta diretamente aqueles que tentam proteger o território e seus recursos.
Relembre o caso
Bruno Pereira e Dom Phillips desapareceram em 5 de junho de 2022, enquanto visitavam uma equipe de vigilância indígena na Terra Indígena Vale do Javari. A visita fazia parte das pesquisas de Phillips para um livro sobre a região amazônica. Ambos foram vistos pela última vez navegando pelo Rio Itacoaí, numa área de intensas atividades ilegais. Logo após o desaparecimento, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) denunciou o ocorrido às autoridades, e uma força-tarefa foi mobilizada.
Imagens: Reprodução/Redes sociais
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