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Economia, Política

Possível entrada do Brasil na rota da seda repercute na imprensa chinesa

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na última sexta-feira (19) que o governo brasileiro está elaborando uma proposta para aderir à Iniciativa do Cinturão e Rota, um projeto de infraestrutura liderado pela China. Durante a cerimônia de liberação de crédito do BNDES para obras na Via Dutra e na Rio-Santos, Lula mencionou os benefícios que o Brasil poderia obter com a adesão ao projeto, que já conta com a participação de 151 países. “Como a China quer discutir a Rota da Seda, nós então vamos ter que preparar uma proposta para discutir: ‘o que eu ganho? O que o Brasil ganha se a gente participar desse negócio? Qual é a fatia importante de participação do Brasil?’”, indagou o presidente.

Segundo o South China Morning Post, a possível adesão do Brasil à iniciativa foi recebida com otimismo na China. O jornal destacou que, além de fortalecer os laços econômicos, a entrada do Brasil poderia significar uma expansão significativa da parceria. “A adesão do Brasil à Rota da Seda não apenas reforçará as relações bilaterais, mas também abrirá novos caminhos para a cooperação em áreas como tecnologia, infraestrutura e energia”, relatou o jornal.

A fala de Lula repercutiu na imprensa chinesa, destacando o potencial de uma parceria mais estreita entre os dois países. Até o momento, Brasil, Colômbia e Paraguai são os únicos países da América do Sul que ainda não aderiram à iniciativa, lançada em 2013. O presidente também enfatizou a importância de restaurar a credibilidade internacional do Brasil, criticando a postura diplomática de seu antecessor e destacando seus esforços para melhorar a imagem do país no cenário global. Lula ainda ressaltou a série de encontros internacionais previstos, incluindo o G20 no Brasil e sua participação em eventos internacionais como a COP30 e a reunião dos BRICS.

Foto: InfoMoney

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