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por Jefferson Miola, no Brasil 247
Especialistas convergem no diagnóstico de que falhas da Prefeitura na manutenção do sistema de proteção contra enchentes em Porto Alegre causaram a inundação da cidade, que poderia ter sido evitada [aqui e aqui]
E agora, em pleno desenvolvimento do evento climático, com as águas empoçadas e descendo lentamente, especialistas denunciam a incompetência e negligência da Prefeitura, que não adota soluções viáveis e de baixo custo que poderiam começar a esvaziar imediatamente a inundação de Porto Alegre.
Em documento de 13 de maio entregue ao prefeito Sebastião Melo, engenheiros, hidrólogos, urbanistas, geólogos, arquitetos, pesquisadores, cientistas e ex-dirigentes dos departamentos municipais de Esgotos e Pluviais [DEP] e de Águas e Esgotos [DMAE] apontam um conjunto de medidas emergenciais que a Prefeitura deveria adotar para escoar a água que invadiu a cidade.
Num documento sintético e objetivo, os técnicos propõem soluções imediatas para fechar os “vazamentos nas comportas para evitar a entrada (e retorno) das águas do Guaíba, recompor os Condutos Forçados e bombear as águas da inundação de Porto Alegre para o Guaíba através das Casas de Bombas ou alternativamente”.
As medidas seriam:
O Diretor-Presidente do DMAE e seu adjunto foram procurados para explicar a posição do órgão e da Prefeitura a respeito das medidas urgentes defendidas pelos especialistas, mas não se manifestaram.
O Ministério Público Estadual e o Federal têm recebido denúncias sobre as falhas administrativas e negligências da Prefeitura, que precisam ser apuradas e os culpados devidamente responsabilizados nas esferas administrativa, cível e criminal.
Caso, contudo, a Prefeitura continue desprezando aportes técnicos e de especialistas e não adote urgentemente as medidas que podem acelerar o fim da inundação da cidade, a responsabilidade do prefeito e autoridades municipais, que já é enorme, fica ainda mais agravada.
Neste caso, e comprovada mais uma grave negligência da Administração Municipal, é recomendável o afastamento das autoridades incompetentes e ineptas e a instituição de uma governança emergencial para gerir o processo de superação do colapso da cidade com a maior agilidade possível, nos termos indicados por especialistas habilitados.
Foto reproduzida da Internet
*Jefferson Miola é articulista do portal Brasil 247
Em tempo: confira o meu comentário sobre programas de prevenções para desastres ambientais no BB News TV e no Canal YouTube clicando aqui
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