O blog cria um novo espaço pra relembrar causos e editoriais, clique aqui para acessar o e-book.
Arquivos
Links Rápidos
Categorias
O blog cria um novo espaço pra relembrar causos e editoriais, clique aqui para acessar o e-book.
Está no Brasil 247
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agora réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar a trama golpista, declarou em entrevista à Folha de S.Paulo que uma eventual prisão seria o “fim da sua vida”. Aos 70 anos, Bolsonaro enfrenta acusações que somam mais de 40 anos de prisão. Na entrevista concedida na sede do Partido Liberal, ele abordou temas delicados como as discussões sobre o uso de dispositivos constitucionais — entre eles, estado de sítio, estado de defesa e o polêmico artigo 142 — durante o turbulento período pós-eleitoral de 2022.
“É o fim da minha vida. Eu já estou com 70 anos”, afirmou, ao ser questionado sobre as consequências de uma eventual prisão.
Artigo 142 e dispositivos constitucionais
Segundo Bolsonaro, conversas sobre o uso de mecanismos constitucionais foram travadas com auxiliares e militares após o resultado das eleições presidenciais de 2022, que ele diz não ter esperado. “Conversei com as pessoas, dentro das quatro linhas, o que a gente pode fazer?”, declarou, citando as hipóteses de estado de sítio, estado de defesa, artigo 142 e intervenção federal. Tais medidas, embora previstas na Constituição, foram descartadas “logo de cara”, segundo ele.
“Golpe não tem Constituição. Um golpe, a história nos mostra, você não resolve em meses. E, para você dar um golpe, ao arrepio das leis, tem que ver imprensa, empresários, Parlamento, fora do Brasil. Então foi descartado.”
O ex-presidente também tentou minimizar o conteúdo de reuniões com militares, dizendo que não houve profundidade nos debates e que a própria rotina do fim de governo o deixou isolado politicamente. Ainda sobre o artigo 142, Bolsonaro reiterou a interpretação bolsonarista de que as Forças Armadas teriam papel moderador — tese já rechaçada pelo STF.
Delação de Mauro Cid e arquivamento do caso do cartão de vacina
“Eu jamais faria um pedido desse para alguém, me desmoralizaria politicamente, porque sempre fui contra a vacina”, afirmou. “O procurador Paulo Gonet chegou à conclusão que não tinha indícios mínimos de eu ter mandado falsificar o cartão.”
Para ele, o arquivamento do caso deveria repercutir nos demais processos. “Mais que uma sinalização, uma luz vermelha contra o processo”, disse, mencionando o processo relacionado ao caso das joias.
Foto reproduzida da Internet
Deixe uma resposta