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Está no Brasil 247
Governistas e opositores concordam: a prisão de Jair Bolsonaro (PL) pode acontecer a qualquer momento. Segundo avaliação de lideranças tanto da base do governo Lula (PT) quanto da oposição, o ex-presidente corre risco real de ser detido ainda nesta terça-feira (22) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa o Metrópoles.
A tensão ganhou força após o ministro Moraes proibir Bolsonaro de participar de transmissões em redes sociais, sejam próprias ou de terceiros, inclusive entrevistas à imprensa. A decisão foi comunicada nesta segunda-feira (21), com prazo de 24 horas para que a defesa do ex-mandatário se manifestasse, sob pena de prisão imediata por descumprimento de medidas cautelares.
Até então, a expectativa era de que uma eventual prisão só ocorresse no final do ano — novembro era o mês mais citado nos bastidores. No entanto, ao falar publicamente na saída do Congresso Nacional nesta segunda, mesmo após ter cancelado uma coletiva para evitar conflitos com a decisão judicial, Bolsonaro reacendeu o alerta tanto entre aliados quanto adversários.
PL pego de surpresa
A nova escalada da crise foi classificada como inesperada por dirigentes do PL, incluindo um ex-ministro com influência no partido. Sem um plano claro, a sigla colocou parlamentares em “plantão” em Brasília, preparados para agir em caso de prisão de Bolsonaro.
A maioria do partido entende que não há justificativa jurídica para uma ordem de prisão, mas enxerga a atuação de Moraes como motivada por fatores políticos — e, por isso, acredita que a detenção seja provável. Um grupo minoritário, no entanto, discorda: acredita que, se houvesse intenção real de prender o ex-presidente, o magistrado não teria concedido prazo para manifestação da defesa.
Há ainda lideranças da legenda que enxergam uma eventual prisão como uma oportunidade. Para esse grupo, principalmente parlamentares do Centrão em estados onde Bolsonaro se tornou figura impopular, a saída precoce do ex-presidente permitiria à direita se reorganizar e lançar um novo nome para disputar a Presidência em 2026.
Foto reproduzida da Internet
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