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Está no Brasil 247
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou na noite desta segunda-feira (9) o interrogatório do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e deputado federal bolsonarista, Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Ramagem é o segundo réu do núcleo 1 da trama golpista ocorrida durante o governo de Jair Bolsonaro a ser interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal da trama golpista. Play Video
O ex-diretor é acusado de usar a estrutura do órgão para espionar ilegalmente desafetos do ex-presidente.
Logo no início da oitiva, Ramagem disse que vai provar a inocência durante o depoimento.
“Não há veracidade na imputação de crimes. Estamos aqui para demonstrar inocência”, afirmou.
Ramagem também declarou que seus ataques ao sistema de votação não refletem seu pensamento real. “Houve duas publicações minhas no Twitter que diferem do meu pensamento sobre as urnas”, afirmou Ramagem. “No meu particular, quando eu coloco um ataque, é uma forma de argumentar. Mas isso não quer dizer que eu tenho passado, encaminhado esses documentos”.
Ele havia sido questionado pelo ministro Moraes sobre a formação da Abin paralela, alegações, sem provas, de fraude eleitoral em 2022, e o monitoramento ilegal durante o governo Bolsonaro.
Ramagem também negou que a Abin buscasse fraudes nas eleições sob sua gestão. O deputado foi confrontado pelo magistrado sobre a existência de algum indício de fraude nas eleições presidenciais. Em resposta, o parlamentar negou que houvesse qualquer prova ou elemento nesse sentido. Diante da pergunta direta de Moraes, ele respondeu: “Não. O que eu quero colocar é que eu estava construindo uma mensagem”.
Em um documento, Ramagem diz que “tem certeza” de que houve fraude na eleição de 2018, vencida pelo próprio Bolsonaro. “Por tudo que pesquisei, mantenho certeza de que houve fraude. O argumento da anulação de votos não é uma boa linha de ataques a urnas, que se encontram em total descrédito perante a população. A prova da vulnerabilidade já foi feita em 2018, resta apenas trazê-la novamente”, disse Ramagem no documento, segundo foi lido por Moraes. Ramagem então reconheceu a autoria.
Ele então admitiu que não há prova de fraudes nas urnas. Ele chamou suas anotações de “privadas” e “nada novas”.
Foto reproduzida da Internet
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