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por Carlos Alberto Barbosa
O candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte, ex-ministro do Desenvolvimento Regional do Governo Bolsonaro, Rogério Marinho (PL), em meio a campanha eleitoral e às vésperas das eleições, está com um problema que pode lhe causar muita dor de cabeça. Trata-se da
Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra sua pessoa movida pelo seu principal oponente no pleito, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), ainda que alguns prefeitos tenham lhe prestado “solidariedade”.
Na ação, que foi encaminhada à Corregedoria do TRE-RN, o advogado do candidato pedetista, Erick Pereira, aponta fatos que, supostamente, configuram atos de abuso de poder político e econômico no pleito de 2022 praticados pelo candidato Rogério Marinho. Ao julgar o processo, caso o TRE-RN entenda que houve procedência, assim como está no pedido, pode haver a cassação do registro de candidatura, bem como decretar a inelegibilidade de Rogério Marinho.
Para Carlos Eduardo, “Rogério Marinho cometeu crime de abuso ao se utilizar das estruturas do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)”.
Na ação, além de pedir o recebimento da Aije, o advogado Erick Pereira ainda solicita que o corregedor Regional Eleitoral, desembargador Cláudio Santos, intime a Diretoria Geral da Polícia Federal para que forneça: “cópia de todos os inquéritos em trâmite perante a Polícia Federal que tenha como objeto o envio de verbas via “orçamento secreto” para os municípios do Rio Grande do Norte, em especial que tenham Rogério Marinho como investigado; e cópia de inquéritos em trâmite perante a Polícia Federal que tenha como objeto o envio de verbas via Codevasf para os municípios do estado tendo Rogério Marinho como investigado”.
Erick Pereira, conforme amplamente noticiado pela imprensa, ainda requer a “intimação do atual ministro do Desenvolvimento Regional para que informe todos os valores enviados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional aos municípios do Rio Grande do Norte nos anos de 2021 e 2022, detalhando o objetivo para o qual o valor foi enviado, bem como quem foi o responsável pelo pedido de envio; a intimação do presidente da Codevasf, para que informe todos os valores enviados aos municípios do Rio Grande do Norte nos anos de 2021 e 2022, detalhando o objetivo para o qual o valor foi enviado, bem como quem foi o responsável pelo pedido de envio; e ainda a intimação do presidente da Câmara dos Deputados para que informe todos os valores oriundos do “orçamento secreto” que foram enviados a municípios do Rio Grande do Norte, detalhando o responsável pelo pedido de liberação da citada verba”.
Como disse no título do texto, Rogério Marinho pode até se safar dessa, dependendo da Corregedoria do TRE-RN e da defesa a ser apresentada pelo candidato, mas que vai lhe dar muita dor de cabeça vai. E mais: o candidato de Bolsonaro ao Senado, na hipótese de se eleger senador, caso o TRE-RN julgue improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral, pode também não ser diplomado e ainda se for perder o mandato. Digo isso por causa dos inquéritos em trâmitação na Polícia Federal que tem como objeto o envio de verbas via Codevasf para os municípios do estado, tendo Rogério Marinho como investigado, lembrando ainda que a Controladoria Geral da União (CGU) também está investigando contratos feitos pela Codevasf com municípios e já identificou suspeitas de superfaturamento. A se confirmar as suspeitas Rogério Marinho pode virar um “Ficha Suja”.
Portanto…
Foto reproduzida da Internet
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