Editorial

`Rude e sem finesse´é muito pouco para Bolsonaro

O ministro “queridinho” do presidente Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (do Desenvolvimento Regional), pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte, disse em evento para empresários em São Paulo, ao qual estavam presentes a elite empresarial do RN como Flávio Rocha e Marcelo Alecrim, que Bolsonaro é um “homem rude”, “que não tem a finesse”, mas o “maior patriota” que conheceu, postou em sua coluna a jornalista Bela Megalle, de O Globo.

Não esqueçamos, caro leitor, que Jair Bolsonaro, além de “rude” e sem “finesse”, como bem colocou o seu ministro “queridinho”, em seu governo foram a óbitos pelo negacionismo bolsonarista contra a vacinação mais de de 650 mil pessoas, a gasolina chegou a estratosfera com o litro a R$ 8, já quase batendo nos dois dígitos não custa muito, a fila de osso, carcaça de frango vendida em supermercado, inflação galopante, aumento do número de desempregados, retorno do Brasil ao mapa da fome, situação do Brasil como pária internacional, sem falar o caso das rachadinhas envolvendo o senador Flávio Bolsonaro ou o escândalo do orçamento secreto (o tratoraço), alvo de investigação da Polícia Federal.

Portanto, caro leitor, não deixemos nos enganar. O “pacote de Bondades” anunciado dias atrás por Bolsonaro, para tentar reaquecer a economia e reduzir sua rejeição junto à população mais pobre, nada mais é do que um pacote eleitoeiro, onde entre as medidas anunciadas estão a antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS e a liberação de um saque no valor de R$ 1 mil do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores com carteira assinada. O impacto da antecipação do 13º será de aproximadamente R$ 55 bilhões; o dos saques do INSS, de outros R$ 30 bilhões. Além dessas medidas, o governo anunciou também um novo programa de microcrédito para a população de baixa renda.

Em tempo: para reforçar o cuidado que temos que ter, o professor João Cezar de Castro Rocha, da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro),
referência brasileira no estudo da “guerra cultural” afirmou que a militância bolsonarista não só não se esgotou como está voltando com toda a força.

É preciso está atento e forte!

Foto reproduzida da Internet


 

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