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Coletânea de Causos
Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Está no Brasil 247
O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, esclareceu que a palavra “narcoterrorismo” não faz sentido ao ser usada em referência à ação policial mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, onde 121 pessoas morreram no último dia 28 nos complexos da Penha e do Alemão, zona norte da capital fluminense. O dirigente alertou que o termo pode ser usado para quem defende uma intervenção estrangeira no Brasil. Atualmente, a palavra “narcoterrorismo” vem sendo usada pela extrema direita brasileira, que defendeu a chacina policial no Rio.
“O terrorismo tem algumas sacadas que ninguém está percebendo. Primeiro, que permite intervenção externa no Brasil, mexe seriamente com a nossa soberania. Em segundo lugar, restringe o combate ao crime organizado às forças federais. Acho que nem os governadores perceberam isso”, afirmou Sarrubbo aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Ana Maria Campos, no CB.Poder, parceria entre o Correio Braziliense e TV Brasília.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também usa o termo para atacar embarcações na América do Sul e interferir em países como Venezuela e Colômbia, numa tentativa de dominar a América Latina, onde algumas nações como o Brasil estreitaram relação com a China, com o BRICS e com o Sul Global, fazendo uma frente de resistência à hegemonia dos EUA na política internacional.
De acordo com o secretário, o termo “narcoterrorismo” não tem fundamento “de modo algum”. “Isso, na verdade, é outra versão para consumo popular, equivocada e, na minha visão, até um tanto quanto desonesta. Porque quando se fala em aprimoramento de cooperação internacional, isso é papo de quem desconhece o dia a dia das Polícias Federais, dos Ministérios Públicos Federais, dos próprios Ministérios Públicos Estaduais”, disse.
“Eu venho do Ministério Público Estadual de São Paulo, e já fazemos cooperação com os Estados Unidos há décadas, desde o tempo em que eu era promotor do Gaeco. Essa cooperação sempre existiu. E não é virando terrorista que nós vamos avançar, muito pelo contrário”, acrescentou.
Entenda
Não foi à toa que o secretário fez o alerta sobre intervenção estrangeira. O governo Cláudio Castro (PL), enviou à gestão do presidente norte-americano, Donald Trump, um relatório sobre a atuação do Comando Vermelho.
A chacina que deixou 121 mortos no município do Rio aconteceu em 28 de outubro. Cinco dias antes, no dia 23, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou a rede social X para pedir ao secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, apoio de forças norte-americanas para, supostamente, combater a criminalidade no Brasil.
Criado no Rio de Janeiro na década de 1970, o Comando Vermelho consolidou-se como uma das maiores organizações criminosas do país, ao lado do Primeiro Comando da Capital (PCC), que surgiu em 1993 no estado de São Paulo. Atualmente, o Comando Vermelho mantém presença em mais de 20 estados brasileiros.
De acordo com o levantamento Rastreamento de Produtos e Enfrentamento ao Crime Organizado no Brasil, facções como o CV e o PCC movimentaram, em 2022, cerca de R$ 146,8 bilhões por meio de atividades ilegais ligadas ao comércio de combustíveis, ouro, cigarros e bebidas.
No mesmo ano, o tráfico de cocaína registrou movimentação estimada em R$ 15 bilhões. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo. Assim como o Comando Vermelho, o PCC também mantém operações em mais de 20 unidades da federação.
Foto: Jovem Pan
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