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Me disse um amigo na passagem de ano num réveillon à beira mar nas varandas da praia de Buzios, que os ex-governadores do Rio Grande do Norte Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira de Souza (PSB), além do suplente de senador João Faustino (PSDB) vão sair ilesos das denúncias que pesam contra eles feitas pelo Ministério Público e já encaminhadas à juiza Emanuella Cristina Pereira, da 6ª Vara Criminal de Natal, que deve se pronunciar tão logo acabe o recesso forense.

Segundo esse amigo, um advogado amigo seu que teve acesso aos autos do processo disse que as denúncias do MP contra os três políticos são inconsistentes e que só vai sobrar mesmo para os empresários que são citados no esquema fraudulento montado no Detran/RN que teve início nos governos Wilma/Iberê chegando até o governo Rosalba (DEM), que exonerou o diretor-geral do órgão, Érico Vallério, filho do desembargador Expedido Ferreira de Souza. Érico, inclusive, deve mover uma ação contra o governo por ter sido demitido do cargo sem direito de defesa, conforme o blog adiantou na semana passada. Confira clicando em: Ex-diretor do Detran deve mover ação contra o governo

De acordo com documentos apreendidos pelo MP na Operação Sinal Fechado, há indícios de que Érico teria recebido R$ 88 mil da Montana Construções, que participava do esquema. Contra Wilma de Faria pesa a denúncia de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, tráfico de influência e fraude em licitação. Sobre Iberê pesa a formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, tráfico de influência, dispensa ilegal de licitação e fraude em licitação. E João Faustino está sendo acusado de formação de quadrilha, extorsão, peculato, corrupção passiva, tráfico de influência e fraude em licitação.

Já contra o advogado Lauro Maia, filho de Wilma de Faria, esse amigo não falou nada. Contra Lauro pesa contra a sua pessoa denúncia de formação de quadrilha, peculato, tráfico de influência, corrupção passiva e fraude em licitação. A conferir!