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Está no Brasil 247
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), voltou atrás nesta quinta-feira (7) e negou a existência de um acordo entre a oposição e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para interromper a obstrução das votações. As declarações foram feitas um dia após Cavalcante afirmar que havia um compromisso firmado para pautar propostas sensíveis, como o fim do foro privilegiado e a anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Segundo o jornal O Globo, Sóstenes fez um apelo de reconciliação e reconheceu ter se excedido nas críticas a Hugo Motta. “Num dia como ontem, não há vencedores ou vencidos. O presidente Hugo não foi chantageado por nós e não assumiu compromisso com nenhuma pauta. Os líderes dos partidos que assumiram foram PSD, União Brasil e Progressistas”, declarou.
Em seguida, o líder do PL foi além e dirigiu um pedido direto de desculpas ao presidente da Câmara. “Eu não fui correto e te peço perdão, presidente. Muitos colegas, no auge da emoção… Uma colega da esquerda agrediu o deputado Nikolas [Nikolas Ferreira (PL-MG)], mas, se depender do PL, não faremos representação. Estávamos emocionalmente desestruturados. Esta Casa precisa de recondução. Peço desculpas a todos, se fui indelicado.”
A declaração de recuo contrasta com o tom adotado por Sóstenes no dia anterior, quando havia dito que existia um entendimento entre os parlamentares para colocar em pauta temas de interesse da oposição. Na ocasião, o deputado afirmou que “o presidente Hugo Motta pediu aos líderes aqui representados” e que teria sido “construído um compromisso de que na próxima semana abriremos os trabalhos nesta Casa pautando mudança do foro privilegiado para tirar a chantagem que muitos deputados e senadores vêm sofrendo por parte de alguns ministros do STF”.
Na esteira da crise, após uma reunião com o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), integrantes do PL e de legendas do centrão se dirigiram ao gabinete de Motta. O encontro contou também com a presença do senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado. Após a conversa, os líderes, acompanhados por Hugo Motta, anunciaram no plenário que os parlamentares da oposição deixariam os cargos na Mesa Diretora — uma decisão que inicialmente encontrou resistência, mas acabou sendo acatada.
Foto reproduzida da Internet
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