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por Carlos Alberto Barbosa

O senador potiguar Styvenson Valentin (Podemos), que criticou o acesso aos recursos do bolsolão do MEC na Comissão de Educação do Senado na última quinta-feira (7), chegando até a assinar o requerimento para a instalação da CPI do MEC, como ele mesmo falou, está no “limbo”, ou seja, está à beira de ser autêntico.

Styvenson Valentin, que é um dos nomes da “rifa” bolsonarista no Rio Grande do Norte para sair candidato a governador pelas oposições, com o apoio do ex-ministro Rogério Marinho (PL), pré-candidato ao Senado, neste sábado (9), retirou a sua assinatura do documento que pede a instalação do colegiado para investigar o bolsolão do MEC, que virou o maior escândalo do governo Bolsonaro.

A título apenas de relembrar o escândalo recente: o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, criou uma estrutura paralela no MEC controlada por lobistas evangélicos, que vendiam vantagens para obtenção de verbas do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ribeiro já é acusado de cometer crimes de improbidade administrativa e tráfico de influência. O presidente Bolsonaro seria o mentor do esquema.

Agora o governo de Jair Bolsonaro montou uma força-tarefa comandada pelo ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, para barrar a abertura da CPI para investigar as denúncias do bolsolão do MEC. Tudo indica que o senador Styvenson Valentin, foi “convencido” perla força-tarefa bolsonarista a retirar a sua assinatura para a instalação da CPI, que está sendo proposta pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede).

É o senador no “limbo”!

Foto reproduzida da Internet