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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Trump ameaça não dar visto às autoridades brasileiras para a Assembleia Geral da ONU

Está no Brasil 247

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promoveu mais um ataque gratuito contra o governo brasileiro. Em coletiva na Casa Branca, o republicano afirmou estar “muito irritado” com o Brasil e não descartou impor restrições a vistos diplomáticos de autoridades que planejam participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. As declarações foram publicadas pelo g1.

“Estamos muito irritados com o Brasil. Já aplicamos tarifas pesadas porque eles estão fazendo algo muito infeliz”, declarou Trump, ao ser questionado sobre a possibilidade de barrar diplomatas brasileiros no encontro internacional.

Críticas e tarifas

As menções de Trump se referem às tarifas de até 50% aplicadas a produtos brasileiros em agosto. Na ocasião, ele disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro era vítima de uma “caça às bruxas” por responder a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso tem como relator o ministro Alexandre de Moraes, que se tornou alvo de críticas da administração americana.

Embora tenha evitado citar diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou Moraes, Trump afirmou que “o governo mudou radicalmente. Radicalmente para a esquerda. Isso está fazendo muito, muito mal. Vamos ver”.

Segundo analistas, a medida de aumentar tarifas e agora cogitar sanções diplomáticas faz parte da estratégia de pressão que Trump aplica contra governos considerados adversários ideológicos.

Repercussão no Brasil

A possibilidade de restrições na Assembleia Geral da ONU, evento que tradicionalmente reúne chefes de Estado e diplomatas de todo o mundo, gerou apreensão quanto ao impacto nas relações bilaterais. Como país-sede da ONU, os Estados Unidos historicamente garantem o trânsito de autoridades estrangeiras para o encontro.

Na terça-feira (2), Lula havia sinalizado disposição para negociar. “Se o Trump quiser negociar, o ‘Lulinha paz e amor’ está de volta”, disse o presidente, acrescentando que espera a retomada do diálogo: “Não tenho nenhum interesse em brigar com os EUA, tenho interesse de que essa amizade de 200 anos possa conviver democraticamente mais 200 anos”.

Ações internacionais

O Brasil já reagiu às tarifas impostas. O governo solicitou consultas à Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando que as medidas violam regras do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) e do Entendimento sobre Solução de Controvérsias (DSU).

“Ele [Trump] tem direito de criar taxas, ele tem direito, mas tem regra. Temos a OMC (Organização Mundial do Comércio). Por isso, o Brasil já recorreu à OMC, já recorreu à Seção 301. A gente vai utilizar todos os mecanismos legais”, afirmou Lula.

Enquanto isso, em Washington, Trump manteve o discurso de que está disposto a ampliar a pressão. Apesar disso, reiterou manter uma “ótima relação com o povo do Brasil”, diferenciando sua crítica do campo político e ideológico do atual governo.

Foto reproduzida da Internet

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