E-book

Baú de um Repórter

O blog cria um novo espaço pra relembrar causos e editoriais, clique aqui para acessar o e-book.

Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Vaza plano de Trump para deslocar toda a população palestina e transformar Gaza em resort turístico

Está no Brasil 247

O jornal norte-americano The Washington Post revelou neste domingo (31) que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discute com aliados internacionais um plano para o futuro de Gaza que prevê a retirada de toda a população palestina do enclave. O território, devastado pelo genocídio promovido por Israel, seria colocado sob tutela direta de Washington por ao menos dez anos, período em que se transformaria em uma “Riviera do Oriente Médio”, com resorts turísticos, polos de tecnologia e centros de manufatura de alta tecnologia.

De acordo com a reportagem, a proposta inclui o pagamento de compensações financeiras para que os palestinos deixem suas casas, em um processo apresentado como “realocação voluntária”, mas que, na prática, representa um deslocamento forçado em massa.

Limpeza étnica e crime contra a humanidade

A revelação trouxe imediata repercussão internacional, uma vez que a remoção da população nativa de Gaza, em benefício de um projeto econômico e turístico controlado por uma potência estrangeira, configura, segundo especialistas em direito internacional, crime contra a humanidade e política de limpeza étnica.

A Convenção de Genebra, que rege as normas humanitárias de guerra, proíbe explicitamente a transferência forçada de populações civis, mesmo sob o pretexto de segurança ou desenvolvimento. Ao prever o esvaziamento total de Gaza, o plano da administração Trump desafia princípios básicos do direito humanitário e pode levar a denúncias formais em instâncias como o Tribunal Penal Internacional (TPI).

Implicações diplomáticas globais

A proposta também tem forte potencial de agravar tensões diplomáticas. Países árabes e organizações internacionais já condenaram iniciativas semelhantes no passado, considerando que qualquer tentativa de expulsar os palestinos de seus territórios legítimos mina as perspectivas de paz no Oriente Médio.

Se implementado, o plano poderia provocar rupturas ainda maiores entre Washington e aliados no mundo árabe, além de ampliar o isolamento dos Estados Unidos em organismos multilaterais. A iniciativa reforça a percepção de que a política externa do governo Trump busca consolidar o domínio geopolítico norte-americano sobre a região, sem qualquer compromisso real com uma solução justa para a questão palestina.

Interesses internos dos Estados Unidos

No campo doméstico, o plano também reflete prioridades políticas do presidente Donald Trump, que tem explorado pautas agressivas de segurança e expansão de influência como parte de sua narrativa eleitoral. Transformar Gaza em um território sob tutela direta de Washington e em um polo econômico controlado por empresas norte-americanas fortalece a retórica de “reconstrução com liderança dos EUA”, ao mesmo tempo em que esvazia o debate sobre autodeterminação do povo palestino.

Foto reproduzida da Internet


Compartilhe:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *